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domingo, 22 de janeiro de 2012

Jornal judeu dos EUA sugere que Mossad elimine Barack Obama

"Adler deve uma desculpa imediata ao presidente
Obama, ao Estado de Israel e à comunidade judaica."
O diretor e proprietário do jornal Atlanta Jewish Times, Andrew Adler, solicitou num editorial que o Mossad assassine o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para que seja substituído por um sucessor que garanta o extermínio dos inimigos de Israel. O editorial foi condenado categoricamente por importantes representates da comunidade judaica dos Estados Unidos, que questionaram a permanência do jornalista no cargo.

No texto, Adler - que desde então se desculpou pelo artigo - propôs lançar um ataque preventivo contra as organizações terroristas do Hamas, na Faixa de Gaza, e o Hezbollah, no Líbano, e exigiu uma operação militar contra as instalações nucleares do Irã.

Mas, além disso, propôs ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, que "dê a ordem aos agentes do Mossad nos Estados Unidos para que eliminem um presidente que não preserva amizade alguma com Israel, a fim de que o atual vice-presidente, Joe Biden, possa assumir o poder e determine, à força, que a política norte-americana inclua a colaboração com Israel para exterminar seus inimigos".

Adler compareceu diante dos meios de comunicação para pedir perdão pelo artigo. "Lamento muito, tomara que não sirva de referência", declarou. Numa entrevista ao portal Gawker.com, negou defender o assassinato de Obama.

No entanto, o Comitê Judeu-Americano de Atlanta emitiu um duro comunicado no qual condenou o artigo de Adler, cujas propostas definiu como "mais estremecedoras do que se pode imaginar".

"Por mais que tenhamos reconhecido suas desculpas, estamos absolutamente comovidos pelo fato de que tenha escrito semelhante barbaridade em primeira instância. Como pode ter pensado em algo tão distorcido?", declarou o diretor do CJA, Don Wilker. "Adler deve uma desculpa imediata ao presidente Obama, ao Estado de Israel e à comunidade judaica", acrescentou em declarações obtidas pelo diário Haaretz.

No mesmo tom se pronunciou o líder da Liga Nacional de Antidifamação, Abraham Foxman. "Não há justificativa, não há desculpa, não há maneira de racionalizar esse tipo de discurso. São palavras irresponsáveis e extremistas. É indignante e vai muito além da decência. Essas ideias refletem uma retórica extremista, que por desgraça existe - inclusive em alguns segmentos da nossa comunidade -, pelas quais maliciosamente retrata o presidente Barack Obama como inimigo do povo judeu", asseverou.

"A falta de juízo do senhor Adler como diretor, editor e colunista fazem surgir sérios questionamentos sobre a sua capacidade de levar adiante um jornal", concluiu.

Fonte: Israel en Línea
Tradução: Jônatha Bittencourt

3 comentário(s):

Magal disse...

Idiota. Obama é amigo
www.coisasjudaicas.com

Pró-Israel disse...

Só se for amigo da Onça

Gilson D´Assunção Soares Cabral disse...

Só mostra a bosta que são e verdadeiros terroristas a face da terra.

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