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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

A Genuína Democracia

"Na tradição judaica genuína, a mulher tem papel
fundamental na vida familiar..."
Fiquem atentos os amigos de Israel pois uma nova campanha de difamação está em curso, a nível internacional, baseada nos eventos de discriminação religiosa e radical contra mulheres. Vale lembrar que a população israelense religiosa é de cerca de 25% do total de habitantes, mas os ultraortodoxos são uma minoria inexpressiva dentre os religiosos. Em Israel, os seculares totalizam 25%, enquanto que os tradicionais somam 50% do total.

A repulsa interna contra os atos de ofensa praticados repercutiu desde o Presidente Shimon Peres até o povo nas ruas, passando pelas autoridades policiais que reprimiram, com extremo rigor, as manifestações fundamentalistas contra as mulheres.

A quem deve mais o povo de Israel: à soldada Doron Matalon ou ao fundamentalista Shlomo Fuchs, que a ofendeu num ônibus público?

A quem deve mais o povo de Israel: às cinco novas pilotas da Força Aérea de Israel ou aos fundamentalistas que desejam proibir mulheres de andarem nas ruas livremente, intrometendo-se no tipo de suas vestimentas?

Na tradição judaica genuína, sem fantasias ou disfarces, a mulher tem papel fundamental na vida familiar. É a mulher quem determina se os filhos são judeus. Filhos de mãe judia são judeus! Ao pai cabe apenas determinar se os filhos pertencem a classe dos Kohanim, Leviim ou Israelim.

Apesar do agito provocado nos últimos dias pelos radicais, o Estado de Israel continua sendo uma democracia genuína, a única no Oriente Médio.

Por Osias Wurman / Rua Judaica

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