O Irã inaugurou oficialmente nesta terça-feira (31) um canal de televisão por satélite em espanhol, o “HispanTV”. Trata-se de o primeiro canal em espanhol transmitido do Oriente Médio.
Na inauguração, estavam presentes o ministro iraniano de Relações Exteriores, Ali Akbar Salehi, e os embaixadores de Cuba, Nicarágua, Venezuela e Bolívia. O presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad, participou em videoconferência.
Não é o primeiro veículo em língua estrangeira lançado pelo Irã. Segundo a Agência EFE, O país também tem a “Alalam”, rede de televisão em árabe, a “PressTV”, em inglês, e mais um canal que tem programas em várias línguas. O objetivo do “HispanTV” é romper o isolamento de Estados Unidos e União Europeia, que pressionam o país devido ao seu projeto de desenvolver tecnologia nuclear, e estreitar laços com a América Latina.
O Brasil também não deve ficar fora dos planos iranianos. O regime dos aiatolás estuda instalar em São Paulo um escritório da Irna, a Agência de Notícias do Irã, para divulgar notícias em português, conforme adiantou a coluna de Felipe Patury em ÉPOCA.
Fonte: Época
4 comentário(s):
Aleluia!!! Estou muito feliz pelo grande líder Ahmadinejad dirigir seus discursos a outros povos. Não vejo a hora de iniciar as notícias em português.
Vida Longa a Ahmadinejad.
Paulo
Paulo, se isso ajudar em algo... O problema sempre foi o mesmo: um discurso para os ocidentais, outro para os árabes e no idioma nativo. O problema sempre foi o mesmo: os discursos são totalmente diferentes.
Para garantir, basta conferir o trabalho de agências como a Menri que cumprem o papel de mostrar o que eles realmente falam em árabe para os seus povos...
E, na minha opinião, longe de mim, Ahmadinejad e CIA, hehe.
Jônatha não acredite em tudo que vc lê ou o que o seu lider espiritual, seu guru fala. Essa história de que o Ahmadinejad é o novo faxineiro do Oriente Médio é, na verdade, intriga daqueles ultraortodoxo, aqueles que tem os cabelinhos em cachos, e só sabem reclamar de tudo e de todos.
Luz meu irmão!!!
Paulo
Realmente, de faxineiro ele não tem nada. Seu próprio país está aí para declarar com todas as palavras que a sujeira continua onde, pelo menos como país tão defendido por muitos, deveria não estar mais.
Concordo com você, não devemos acreditar em tudo o que lemos. Se o fizesse, acredite, esta página estaria repleta de materiais provenientes, em sua maior parte, do que mídia ocidental tem publicado - mesmo desconhecendo a realidade de quem realmente vive lá.
E não é necessária a presença de gurus ou líderes espirituais para perceber que estamos falando de um negacionista incondicional do Holocausto, do presidente que aceita passivamente a violação dos direitos humanos em seu país (aliás, sua política é tão "aceitável" que ele deseja exportá-la para o Ocidente), de um diplomata antissemita e de um desafiador inconsequente da comunidade internacional.
Aliás, por um momento suspeitei que você era quem estava sendo guiado por um guru ou líder espiritual, a saber pelo "Aleluia" inicial.
De qualquer forma, acredito que a presença de uma televisão árabe em português, como o articulista apresentou tal possibilidade, poderá servir tanto para o bem quanto para o mal. Se realmente implementada essa agência de notícias, nosso papel será examinar o que for apresentado.
De braços abertos? O regime iraniano já demonstrou o suficiente para que a negação seja a única resposta plausível para essa questão no momento.
Att,
Jônatha Bittencourt.
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