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terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Hamas volta a ameaçar Israel

"O que está por vir é mil vezes melhor do que
ocorreu no passado..."
Mahmoud al-Zahar, líder da organização terrorista que governa na Faixa de Gaza, assegurou o Hamas não renunciará a luta armada contra Israel e que se o presidente palestino, Mahmoud Abbas, apostar no diálogo com os sionistas, ele se sairá mal.

"O crescimento do islamismo no mundo árabe fortalecerá o apoio ao Hamas, que não renunciará o confronto armado contra Israel", disse o dirigente da organização fundamentalista em Gaza. "Se o presidente palestino, Mahmoud Abbas, apostar no diálogo pacífico com Israel ao invés de reconciliar o seu movimento, o Fatah, com o Hamas, ele se sairá mal", comunicou Al-Zahar do seu escritório em Gaza.

O Fatah e o Hamas estão em conflito desde 2007, quando os islamitas expulsaram o Fatah e tomaram controle da Faixa de Gaza, que está sob bloqueio israelense desde então. "Os fatores de mudança que nos rodeiam estão ao nosso favor; não estão favoráveis ao projeto do Fatah ou daqueles que cooperam com eles, incluindo o nosso inimigo israelense", disse Al-Zahar.

"Agora tudo depende da política do Fatah. Se Abbas quiser que o acordo de unidade seja consumado, estaremos prontos para isso. Se não quiser, então nos sentaremos aqui e o futuro será nosso", acrescentou Al-Zahar, afirmando que o Hamas não abandonará a luta contra Israel em nenhuma circunstância. Também negou que o líder da organização extremista, Khaled Mashaal, tenha apoiado o conceito de "resistência popular" não violenta de Abbas contra Israel.

"A resistência popular inclui a agenda do Fatah, que fala só de protestos, e a posição do Hamas, que planeja reunir todo o armamento militar para a autodefesa", explicou. Al-Zahar espera um aumento do islamismo no mundo árabe, o que fortalecerá a causa palestina.

"O que está por vir é mil vezes melhor do que ocorreu no passado. Portanto, devemos investir nesse progresso árabe para alcançar as metas fundamentais do povo palestino: a libertação da terra e o retorno dos refugiados", acrescentou.

Desde o tratado de 1979, Egito e Jordânia têm sido os sócios árabes mais confiáveis de Israel no Oriente Médio. Mas a derrubada, em fevereiro do ano passado, do presidente Hosni Mubarak, na rebelião inspirada pela revolução popular em Túnez, criou um ambiente de incerteza quanto ao posicionamento egípcio no futuro.

Fonte: Israel en Línea
Tradução: Jônatha Bittencourt

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