"As pessoas estão petrificadas e se questionam: 'O que nos acontecerá agora?'" |
Motivados por essa iniciativa, logo um grupo se formou e, carregando cartazes que diziam “Não há deus, senão Alá”, atacou e queimou cerca de 30 empresas pertencentes a cristãos. Na manhã do dia seguinte a violência recomeçou em dois outros bairros nos arredores de Dohuk, onde os muçulmanos atacaram lojas de bebidas e queimaram um clube cultural cristão.
Dois dias depois, em 05 de dezembro, incidentes ocorreram contra as comunidades cristãs perto da capital curda de Erbil e no centro de Sulaymaniyah, 124 quilômetros ao sul. Fontes locais disseram que os ataques foram organizados por um partido pró-islâmico influenciado pela Irmandade Muçulmana. Os ataques refletem uma atitude crescente de intolerância entre os muitos muçulmanos no Iraque.
Kaldo Oghanna, secretário-geral do Chaldo-assírio e União da Juventude, disse que os ataques ameaçam a estabilidade e a segurança da região curda.
Por ser considerada uma região segura, milhares de cristãos mudaram-se para o Curdistão. O pastor de uma igreja disse: “Infelizmente, com a violência nos últimos dias, esta esperança já se foi. As pessoas estão petrificadas e se questionam: ‘O que nos acontecerá agora?”.
Fonte: Voz dos Mártires
Via: Portas Abertas
Fonte: Voz dos Mártires
Via: Portas Abertas
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