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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

O Revisionismo Arqueológico da Autoridade Palestina

Segundo Taha, "todos os estudos históricos e
escavações arqueológicas falharam..."
A Autoridade Palestina (AP) está utilizando, dentre outras coisas, do revisionismo arqueológico para avançar em sua proposta de criação do Estado Palestino. Hamdan Taha, o Ministro da AP que trata das antiguidades e da cultura, é um pioneiro desse novo revisionismo. A Revista National Geografic, de janeiro passado, publicou uma reportagem chamada de “Viagem à Palestina” e nessa reportagem desconsiderou a existência do Estado de Israel. Publicado pelo Ministério de Antiguidades de Taha, da AP, a reportagem dizia que a “Palestina está situada entre a costa do Mediterrâneo e o Rio Jordão".

Um vídeo intitulado “Jerusalém, uma cidade clamando por justiça”, que está no site da AP, afirma que “todos os estudos históricos e escavações arqueológicas falharam em encontrar qualquer prova” da existência de antigos templos judeus. De acordo com Taha, a Bíblia é “uma narração mitológica”, a arqueologia de Israel é “eurocêntrica”, “a terra foi confiscada em nome de Deus e da arqueologia”, e os esforços de Israel estão baseados em um “imperialismo”.

No ano passado, quando o Primeiro-Ministro Benjamin Netanyahu declarou que dois sítios religiosos de escavação, a Tumba de Raquel em Belém e a Caverna dos Patriarcas em Hebron, estariam entre os 150 sítios do patrimônio israelense considerados para reforma, Taha declarou que esses dois santuários sagrados dos judeus eram “artificiais” e um “roubo”. Ele disse ainda que os Manuscritos do Mar Morto foram “roubados” dos árabes palestinos.

A cidade de Siló é outro alvo do revisionismo de Taha. Embora Siló tenha sido a capital da nação Judaica por aproximadamente quatro séculos e os judeus terem trazido o Tabernáculo para lá, Taha está proclamando que a Siló Judaica nunca existiu: “Em Siló os assentados queriam encontram os tabernáculos”, disse ele. “Eles podem encontrar a ossada de uma galinha que meu pai comeu há 50 anos atrás e dizerem que se trata de um bezerro usado em sacrifícios antigos.” Taha é mantido financeiramente pela Unesco, por governos europeus e sociedades tais como a Studium Biblicum Franciscanum, uma grande associação católica situada em Jerusalém.

Fonte: Word of Life Israel

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