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sábado, 29 de outubro de 2011

Força Aérea Israelense elimina cinco militantes da Jihad Islâmica

"O inimigo sionista pagará muito caro..."
O Exército israelense confirmou o ataque aéreo contra um comando da milícia palestina Jihad Islâmica, provocando cerca de cinco mortos e 11 feridos. Dentre eles, Ahmed Sheij Jalili, um líder do braço armado especializado na fabricação de mísseis.

"O comando terrorista atingido estava se preparando para lançar um foguete de longo alcance e é o responsável pelo disparo de um míssil Grad contra o sul de Israel na última quarta-feira", comunicou através de uma nota o porta-voz militar.

Os dois mísseis de um helicóptero de combate israelense atingiram um campo de treinamentos das Brigadas Al Quds, o braço armado da Jihad Islâmica, situado no sul de Gaza. Segundo fontes sanitárias na região, o número de mortos poderia ter sido maior.

A Jihad Islâmica advertiu com uma "resposta dolorosa" pela morte dos seus militantes, que estavam atuando num mais que provável lançamento de mísseis e foguetes contra as populações do sul de Israel. "O inimigo sionista pagará muito caro por este crime", ameaçou o porta-voz da Jihad, Abu Ahmed.

Pela primeira hora da tarde, como já estava previsto, as milícias dispararam vários mísseis contra o sul de Israel, atingindo, dentre outros alvos, uma escola na cidade de Ashdod. Por ser dia festivo (o Shabat judeu), estava vazia - por isso não havia feridos no local. Às cinco horas da tarde, as constatações afirmavam que apenas houve uma israelense ferida.

Mesmo assim, o grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza, acusou Israel de "promover esta escalada", advertindo que agora "deverá assumir as consequências".

A Jihad reivindicou os ataques desta tarde contra o sul de Israel, basicamente à cidade de Ashdod, que sofreu o impacto de sete mísseis em três horas. A Polícia e a Retaguarda Civil no sul de Israel elevaram o estado de alerta.

O disparo do míssil Grad, na quarta-feira passada, atingiu uma região próxima da cidade israelense de Ashdod, rompendo uma trégua de vários meses, fortalecida nas últimas semanas devido às negociações entre Israel e Hamas para a troca, no dia 18 de outubro, do soldado cativo Gilad Shalit pelos primeiros 477 presos palestinos. Dentro de um mês, Israel libertará mais 550 réus.

Fonte: El Mundo
Tradução: Jônatha Bittencourt


3 comentário(s):

Daniel Felipe Altschuller Carames disse...

Sou morador de Israel e estou no exercito tb!
E fico indignado com as palavras grosseiras da mídia que chamam de ativistas ou milícias o que na pura realidade são terroristas!

Jônatha Bittencourt disse...

Daniel, compreendo a sua indignação e, com certeza, considero-a justa. Também teria o mesmo posicionamento caso o artigo fosse de minha autoria, no entanto, procurei ser o mais fiel possível na tradução da matéria publicada por El Mundo.

Obrigado pela participação.

Daniel Felipe Altschuller Carames disse...

Valeu Jonatha , gosto muito do blog!
Estou no exercito de Israel e mesmo assim o acompanho , descobri o blog nao tem muito tempo!
Entre em contato comigo!
Me procure no Facebook!
Abracao

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