Uma crise nos instantes finais ameaça frustrar a troca de prisioneiros entre Israel e o Hamas, que tem como objetivo libertar o soldado israelense Gilad Shalit, destacam fontes palestinas em Gaza, segundo uma reportagem do jornal Yediot Aharonot.
De acordo com as informações prestadas, a pressão do público árabe israelense sobre a exclusão de três mulheres detidas da troca poderia levar o Hamas a aumentar as suas demandas - uma situação que, por sua vez, poderia torpedear o acordo.
Isso poderia flexibilizar a implementação da troca e postergar o regresso do soldado Gilad Shalit, que foi sequestrado pelo grupo terrorista islâmico Hamas há cinco anos, e seria trocado por 1.027 prisioneiros palestinos.
Izzat al Rishq, membro do escritório político do Hamas em Damasco, disse que a sua organização solicitou aos mediadores egípcios que no acordo fosse negociada a libertação de todas as prisioneiras palestinas. O funcionário do grupo fundamentalista islâmico afirmou que são 34 as terroristas palestinas detidas em Israel; enquanto que o Ministério de Assuntos de Prisioneiros da Autoridade Palestina afirma que são 38.
Enquanto isso, a exclusão de três mulheres árabes israelenses presas enfureceu os líderes dessa comunidade. A questão constrangeu o Hamas, cujos oficiais disseram que todas as prisioneiras palestinas serão libertadas como parte do acordo. Oito terroristas árabes israelenses serão libertados na troca, incluindo duas mulheres.
Fonte: Aurora
Tradução: Jônatha Bittencourt
Fonte: Aurora
Tradução: Jônatha Bittencourt
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