A Jordânia apelou ao presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, para que seja reconsiderado o pedido de reconhecimento de um Estado na ONU, informou o jornal saudita Al Madinah.
Segundo o informativo, a Jordânia considera perigosa a iniciativa palestina, além de que poderia comprometer o pedido palestino pelo "direito de retorno" (que carece de bases jurídicas no Direito Internacional).
O jornal saudita afirma que Amã advertiu Abbas através de canais diplomáticos no mundo árabe, acrescentando que o presidente palestino escolheu fazer descaso quanto às recomendações da Jordânia, avançando com seu plano de apelar à Assembleia Geral da ONU.
Muitos países da comunidade internacional, em particular os Estados Unidos, acreditam que a iniciativa unilateral palestina é muito prematura e prejudicial ao processo de paz. Washington já anunciou que se oporá. Vários relatórios sugerem que Abbas esteja, secretamente, tratando de buscar uma forma de voltar atrás com seu pedido na ONU; mas os palestinos declararam que estão decididos a seguir em frente.
A Assembleia Geral - que está dominada pelos países do terceiro mundo com predomínio dos Estados árabes e muçulmanos - votará majoritariamente a favor. No entanto, as resoluções da Assembleia Geral são simbólicas e, para ser aceitado verdadeiramente na ONU, o Conselho de Segurança - onde Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido têm poder de veto - deveria aceitar o pedido palestino.
Fonte: Aurora
Tradução: Jônatha Bittencourt
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