"Consequências duras e graves..." |
Basta recordar que Israel realizou acordos com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em 1994, em Paris, no qual foi outorgado aos palestinos um reembolso da parte de Israel das taxas aduaneiras e do IVA sobre as mercadorias que passam pelos portos e aeroportos israelenses.
Essa devolução, de 60 milhões de euros mensais, representa mais de 60% da renda dos palestinos.
"A assistência futura e a cooperação poderiam ser comprometidas severa e irremediavelmente se a direção palestina continuar nesse caminho de violação dos acordos assinados que regulamentam as relações econômicas entre Israel e a Autoridade Palestina", afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores, Danny Ayalon, que também esclareceu que "Israel não terá, de forma alguma, nenhuma obrigação para com o suposto Estado palestino (...) criado artificialmente em violação a todos os acordos".
Muitos dos principais analistas do tema no Oriente Médio destacam que os acordos assinados entre Israel e a OLP perderiam vigência diante do reconhecimento unilateral de um Estado palestino, já que não existem convênios firmados entre Israel e o Estado palestino.
Por último, o ministro das Finanças de Israel, Yuval Steinitz, esclareceu que "querem estabelecer um Estado sem a paz, sem a segurança, sem colocar um fim ao conflito, sem reconhecer o Estado de Israel, sem assumir o mínimo compromisso. Tudo isso representa o nosso pior pesadelo, e isso tem um preço".
Fonte: Radio Jai
Tradução: Jônatha Bittencourt
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