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quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Lieberman: "Anularemos todos os acordos já alcançados"

"Consequências duras e graves..."
Assim afirmou o chanceler israelense, Avigdor Lieberman, devido à iniciativa palestina de serem reconhecidos como Estado de forma unilateral e por terem rejeitado as negociações diretas com Israel. Haverá "consequências duras e graves", advertiu.

Basta recordar que Israel realizou acordos com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em 1994, em Paris, no qual foi outorgado aos palestinos um reembolso da parte de Israel das taxas aduaneiras e do IVA sobre as mercadorias que passam pelos portos e aeroportos israelenses.

Essa devolução, de 60 milhões de euros mensais, representa mais de 60% da renda dos palestinos.

"A assistência futura e a cooperação poderiam ser comprometidas severa e irremediavelmente se a direção palestina continuar nesse caminho de violação dos acordos assinados que regulamentam as relações econômicas entre Israel e a Autoridade Palestina", afirmou o vice-ministro das Relações Exteriores, Danny Ayalon, que também esclareceu que "Israel não terá, de forma alguma, nenhuma obrigação para com o suposto Estado palestino (...) criado artificialmente em violação a todos os acordos".

Muitos dos principais analistas do tema no Oriente Médio destacam que os acordos assinados entre Israel e a OLP perderiam vigência diante do reconhecimento unilateral de um Estado palestino, já que não existem convênios firmados entre Israel e o Estado palestino.

Por último, o ministro das Finanças de Israel, Yuval Steinitz, esclareceu que "querem estabelecer um Estado sem a paz, sem a segurança, sem colocar um fim ao conflito, sem reconhecer o Estado de Israel, sem assumir o mínimo compromisso. Tudo isso representa o nosso pior pesadelo, e isso tem um preço".

Fonte: Radio Jai
Tradução: Jônatha Bittencourt

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