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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Embaixador da Palestina nos EUA: "Não será permitida a presença de judeus no futuro Estado palestino"

Areikat não explicou como um Estado palestino agiria
para eliminar a presença judaica dentro de suas fronteiras.
O embaixador da Organização de Libertação da Palestina nos Estados Unidos, Maen Areikat, reuniu-se com os jornalistas em Washington DC para um café da manhã patrocinado pelo Christian Science Monitor para falar sobre o pedido palestino na próxima semana da condição de Estado nas Nações Unidas. Mas, como seria um Estado palestino caso chegasse a existir? Toleraria as minorias?

"É claro", disse Areikat depois do café. "Vamos ter um Estado laico. Certamente, não vamos nos basear na religião".

Enquanto havia a afirmação de Areikat de que um Estado palestino iria tolerar as minorias religiosas, depois disse que a tolerância não se aplicaria aos judeus, pelo menos inicialmente. E, por isso, foi perguntado a ele se, depois do estabelecimento de um Estado palestino, "não haveria judeus na Cisjordânia ou em Gaza?" Ele respondeu: "Teremos que nos separar, precisamos trabalhar em nossa própria identidade nacional".

Numa entrevista realizada no ano passado para a revista Tablet, Areikat foi mais explícito nesse ponto.

"Todo judeu que se encontrar dentro das fronteiras da Palestina terá que sair?" perguntaram a ele.

"Sem dúvida alguma", respondeu Areikat. "Creio que este é um passo muito necessário para o desenvolvimento, de alguma maneira, da identidade nacional separada, e depois, talvez, se abram as portas para todo tipo de atividades culturais, sociais, trocas políticas, econômicas, para a livre circulação de israelenses e palestinos de uma região para outra. Você sabe que tem que pensar nisso depois".

Areikat não explicou como um Estado palestino agiria para eliminar a presença judaica dentro de suas fronteiras.

Fonte: Foro Judio
Tradução: Jônatha Bittencourt

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