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quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Israel promete “consequências” se Estado palestino for aprovado

"... só esperamos não ter de chegar aí."
Será pouco provável que os palestinos recuem, mas, mesmo assim, as pressões internacionais continuam para limitar os possíveis danos.

A representante diplomática da União Europeia, Catherine Ashton, chegou a Jerusalém para tentar refrear os ânimos, numa altura em que Israel profere ameaças veladas, porque Mahmoud Abbas planeja ir à ONU propôr a criação do Estado da Palestina.

Avidgor Lieberman, o ministro dos Negócios Estrangeiros israelense, é o porta-voz do mal-estar: “A partir do momento em que eles tomarem essa decisão unilateral, vai haver muitas consequências, e só esperamos não ter de chegar aí.”

Apesar da seriedade das declarações, Tel-Aviv recusa a palavra “ameaça”. Washington também enviou emissários para conter a tensão.

Nos colonatos da Cisjordânia, ninguém espera que a ONU se pronuncie. O exército israelense está fornecendo treino militar especial aos colonos. Três mesquitas, neste território, foram vandalizadas. A extrema-direita hebraica apela a manifestações maciças, greves e ao afastamento de trabalhadores palestinos.

Fonte: Euronews

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