Posições um tanto divergentes. |
Grandes diferenças internas impediram, na sexta-feira, que os representantes dos 27 países-membros da União Europeia (UE) chegassem a determinar uma posição comum em Sopot (Polônia), sobre o eventual reconhecimento de um inexistente Estado palestino nas Nações Unidas.
"Acabo de voltar de um debate com a liderança da Autoridade Palestina e com o primeiro-ministro de Israel sobre como fazer para colocar em movimento as negociações [a fim] de chegar a um acordo", declarou à imprensa Catherine Ashton.
"A posição holandesa foi muito clara: somos totalmente contra qualquer medida unilateral", já que "qualquer passo deve ser dado baseado em um acordo entre todas as partes envolvidas", destacou o representante de Amsterdam, Uri Rosenthal.
Por sua vez, o luxemburguês Jean Asselborn afirmou estar "em desacordo com dizer não" à iniciativa palestina.
"Como as posições são tão divergentes, espero que, como Europa, possamos enviar um sinal e redigir um texto [próprio] que possa ser apresentado diante da Assembleia" Geral tomando como base suas declarações anteriores, propôs o chanceler austríaco, Michael Spindelegger, em diálogo com a imprensa.
No entanto, vários de seus colegas presentes nesta reunião informal de dois dias revelaram, de maneira privada, que muitos países descartaram esta opinião.
Fonte: Iton Gadol / AJN
Tradução: Jônatha Bittencourt
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