"Seu estilo é firme e para frente, e ela dá a impressão de ser uma política honesta e sincera, não uma oportunista." |
Logo em seguida da eleição de Yachimovich, o líder do Kadima, Tzipi Livni, parabenizou-a dizendo: “Eu vejo o Partido do Trabalho como nosso (do Partido Kadima) parceiro natural para um caminho sionista, que nos levará a um futuro de paz e a uma sociedade justa.” Até então, os outros membros do Partido do Trabalho expressaram seu apoio para a sua primeira líder mulher desde a lendária Golda Meir, mas há rumores que divisões já aconteceram nos bastidores.
Comentário:
Shelly Yachimovich, uma ex-jornalista que ingressou no Parlamento (Knesset) em 2006, representa um renovo no Partido. Seu estilo é firme e para frente, e ela dá a impressão de ser uma política honesta e sincera, não uma oportunista. Sob a sua liderança, o Partido pode recuperar um pouco da sua antiga força. Se for assim, o Partido do Trabalho aparentemente vai tirar votos do Partido Kadima, e talvez Tzipi Livni veja a sua “parceira natural” levar o seu próprio partido (Kadima) à desintegração.
Será difícil encontrar um lugar para o Kadima no mapa político se o Partido do Trabalho voltar a ser o mesmo de antes. O Kadima foi criado para atender a orientação política de apenas um homem, Ariel Sharon, e depois da sua saída, o partido não formou a sua própria identidade, mas parece que a sua missão é se opor ao Partido Likud. É basicamente um partido “não-Likud”, com vários oportunistas na sua liderança, mas sem nenhuma orientação política. Os membros “direitistas” do Kadima poderiam votar em Likud, e os seus “esquerdistas” poderiam votar no Partido do Trabalho.
Considerando que politicos não são formados apenas por orientação política, mas também por personalidade carismática, isso poderia mudar se o Kadima achasse um líder mais carismático. Contudo, com Livni no comando, isso parece que não vai mudar. Além disso, o Partido do Trabalho conta com a simpatia de grande parcela da população por causa da sua história. Além disso, com as manifestações sociais acontecendo, o Partido do Trabalho tem mais a ganhar e o Likud, simplesmente porque é o partido que está no poder, tem mais a perder.
Fonte: Word of Life Israel
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