Relações com Israel em segundo plano... |
O ministro de Relações Exteriores turco, Ahmet Davutoglu, afirmou que Ancara reduziu as relações diplomáticas ao nível de segundo secretário e que os diplomatas acima desse grau regressarão ao seu país no mais tardar na quarta-feira. Davutoglu culpou o governo israelense pela situação e declarou que Ancara não reverá suas medidas enquanto Israel não aceitar as demandas turcas para resolver a crise. O chanceler turco destacou que seu país descarta várias conclusões do Informe Palmer da ONU e que a Turquia não reconhece a legalidade do bloqueio naval que Israel impôs sobre a Faixa de Gaza.
No entanto, fontes de Jerusalém afirmaram que Israel aceitará o informe e as recomendações da Comissão Palmer, o painel da ONU encarregado de investigar os fatos da flotilha. Porém, as mesmas fontes enfatizaram que o Estado judeu apresentou suas ressalvas quanto às conclusões que falam sobre o uso excessivo de força, e ressaltam que os comandos israelenses foram atacados. Além disso, Jerusalém aceitará a transferência de dinheiro a um fundo turco, em vez de indenizar diretamente os envolvidos.
O jornal New York Times noticiou que o Informe Palmer da ONU determinou que o bloqueio naval imposto por Israel à Faixa de Gaza é legal e justificado. No entanto, acusa Israel de usar excessivamente a força durante a tomada da navegação turca "Mavi Marmara", que pretendia dirigir-se à Gaza. A notícia recomenda a Israel que expresse seu pesar pelos acontecimentos da flotilha e que pague indenizações às vítimas.
O Hamas considerou que o documento foi "injusto e desequilibrado", declarou nesta quinta-feira um porta-voz do movimento palestino em Gaza.
O Hamas considerou que o documento foi "injusto e desequilibrado", declarou nesta quinta-feira um porta-voz do movimento palestino em Gaza.
Uma alta fonte política destacou que Jerusalém estuda a repercussão das medidas turcas, já que Ancara não tem embaixador em Israel há muito tempo, e que a embaixada turca em Tel-Aviv está sendo dirigida por diplomatas de baixo nível.
Com relação aos acordos militares, diz-se em Israel que, por enquanto, trata-se de contratos comerciais para a modernização de tanques e aviões para o exército turco, e a venda de aviões não tripulados pelo valor de centenas de milhões de dólares. Até este momento, analisa-se qual será o destino desses contratos comerciais.
No aparato da Defesa são analisadas as medidas da Turquia; embora não exista ainda uma resposta oficial.
Fonte: Foro Judio e G1
Tradução: Jônatha Bittencourt
Fonte: Foro Judio e G1
Tradução: Jônatha Bittencourt
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