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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Israel detém células terroristas do Hamas horas antes de atentado

O Serviço Secreto Interno de Israel (Shabak) desbaratou um atentado suicida no mês passado em Jerusalém, segundo o que foi dado a conhecer no dia de hoje. O cinto carregado de explosivos foi apreendido 24 horas antes do ataque planejado. O artifício já havia ingressado na capital, mais precisamente no bairro de Ras el Amud.

A extensa operação antiterrorista foi um trabalho conjunto que uniu forças do Shabak, do Exército de Defesa de Israel e da polícia contra a infraestrutura militar do Hamas na Cisjordânia e em Jerusalém. Na operação, foram dezenas de membros do Hamas, que atuavam em 13 células separadas, foram detidos.

O terrorista detido.
A célula principal, encarregada pelos ataques, tinha sua base em Hebrom e estava em contato com o quartel general do Hamas em Damasco (capital da Síria). Essa célula havia determinado a data do atentado para o dia 21 de agosto. O Hamas havia planejado usar um extintor de incêndio carregado com seis quilos de explosivos. O dispositivo deveria ser ativado num ônibus ou num centro comercial do bairro Pisgat Zeev (em Jerusalém) por um terrorista suicida. O terrorista em questão foi identificado como Said Qawasmeh, de 20 anos, residente de Hebrom.

Esta mesma célula foi responsável pelo atentado de 23 de março em frente ao Centro Internacional de Convenções (Binianei Haumá), próximo à parada de ônibus de Jerusalém, onde foi assassinada a turista britânica Mary Jean Gardner e outras 47 pessoas ficaram feridas.

O serviço secreto destacou os esforços expressivos que o Hamas tem dispensado para restaurar a infraestrutura de sua ala militar e executar ataques contra objetivos israelenses. O Shabak ressalta que a principal meta da organização fundamentalista islâmica é o sequestro de um soldado para negociá-lo pela liberdade de presos palestinos.

Outra célula terrorista, que incluía cerca de 20 militantes, descoberta pelo Shabak, operava a partir do presídio de Ketziot. O grupo recrutava prisioneiros palestinos que seriam libertos com o objetivo de tratar o sequestro de um soldado israelense.

Uma das células desbaratadas operava a partir de Hebrom, sob as ordens da direção do Hamas em Gaza. O objetivo da célula era, também, o sequestro de um militar, sua transferência ao Sinai e, dali mesmo, por meio de túneis, transferi-lo para a Faixa de Gaza. O líder da célula, Ahmad Madhoun, de 44 anos, de Hebrom, recebeu 10 mil dólares durante a sua visita à Arábia Saudita, para a compra de armas a serem utilizadas na operação.

Fonte: Aurora
Tradução: Jônatha Bittencourt

1 comentário(s):

Laura Marzullo disse...

sucesso com esse novo trabalho, John! :D

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