O Serviço Secreto Interno de Israel (Shabak) desbaratou um atentado suicida no mês passado em Jerusalém, segundo o que foi dado a conhecer no dia de hoje. O cinto carregado de explosivos foi apreendido 24 horas antes do ataque planejado. O artifício já havia ingressado na capital, mais precisamente no bairro de Ras el Amud.
A extensa operação antiterrorista foi um trabalho conjunto que uniu forças do Shabak, do Exército de Defesa de Israel e da polícia contra a infraestrutura militar do Hamas na Cisjordânia e em Jerusalém. Na operação, foram dezenas de membros do Hamas, que atuavam em 13 células separadas, foram detidos.
O terrorista detido. |
Esta mesma célula foi responsável pelo atentado de 23 de março em frente ao Centro Internacional de Convenções (Binianei Haumá), próximo à parada de ônibus de Jerusalém, onde foi assassinada a turista britânica Mary Jean Gardner e outras 47 pessoas ficaram feridas.
O serviço secreto destacou os esforços expressivos que o Hamas tem dispensado para restaurar a infraestrutura de sua ala militar e executar ataques contra objetivos israelenses. O Shabak ressalta que a principal meta da organização fundamentalista islâmica é o sequestro de um soldado para negociá-lo pela liberdade de presos palestinos.
Outra célula terrorista, que incluía cerca de 20 militantes, descoberta pelo Shabak, operava a partir do presídio de Ketziot. O grupo recrutava prisioneiros palestinos que seriam libertos com o objetivo de tratar o sequestro de um soldado israelense.
Uma das células desbaratadas operava a partir de Hebrom, sob as ordens da direção do Hamas em Gaza. O objetivo da célula era, também, o sequestro de um militar, sua transferência ao Sinai e, dali mesmo, por meio de túneis, transferi-lo para a Faixa de Gaza. O líder da célula, Ahmad Madhoun, de 44 anos, de Hebrom, recebeu 10 mil dólares durante a sua visita à Arábia Saudita, para a compra de armas a serem utilizadas na operação.
Fonte: Aurora
Tradução: Jônatha Bittencourt
1 comentário(s):
sucesso com esse novo trabalho, John! :D
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