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sexta-feira, 30 de setembro de 2011

EUA condena o Irã por sentença de morte ao pastor

"O artigo 23 da constituição iraniana afirma que ninguém
deve ser molestado ou censurado severamente por uma
certa crença."
Em um comunicado divulgado quinta-feira, a Casa Branca condenou fortemente a execução planejada do pastor iraniano Yousef Nadasrkhani, que novamente se recusou a renunciar sua fé cristã numa corte iraniana.

"O pastor Nadarkhani não fez nada mais do que manter a sua fé devota, que é um direito universal para todas as pessoas", dizia a declaração.

O pastor Yousef Nadarkhani aguarda execução no Irã, enquanto ele se recusa a renunciar à sua fé cristã, pela quarta vez hoje. Um veredicto é esperado até o final da semana.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Será que o Partido Trabalhista está acordando e afastando o Kadima?

"Seu estilo é firme e para frente, e ela dá a impressão
de ser uma política honesta e sincera, não uma oportunista."
Na semana passada, o Partido do Trabalho de Israel, que possui uma rica e tradicional história de quando governava a nação, escolheu seu novo líder. O Partido atravessou épocas turbulentas em anos anteriores e caiu de vinte para oito cadeiras no Parlamento, atualmente. Apesar de nenhum parlamentar membro do Partido tê-la apoiado, Shelly Yachimovitz derrotou o ex-líder do Partido, Amir Peretz. Yachimovich recebeu 54% dos votos e assume um partido político que passa por conflitos internos e até mesmo divisões. Não faz muito tempo que o ex-líder Ehud Barak saiu e levou consigo cinco membros para formar seu novo partido chamado Atzmaut (Independência).

De volta à rotina após o desastre na ONU, semana passada

"... continuam sua condenação automática de Israel."
O tsunami político que foi predito após a aposta para a adesão palestina semana passada como membro da ONU não se manifestou. O processo está, entretanto, longe de seu término e muita disputa política está ocorrendo entre os membros do Conselho de Segurança da ONU a respeito de como lidar com o pedido da Autoridade Palestina. Os EUA estão tentando impedir que se estabeleça uma maioria a favor do pedido entre os quinze membros do Conselho a fim de evitar o uso de um veto e assim prejudicar ainda mais qualquer crédito que reste no mundo árabe. As negociações podem continuar por semanas, senão meses. No entanto, para a votação na Assembleia Geral da ONU, que só carrega um certo significado moral, o pedido da AP receberá o voto da maioria dado o apoio do bloco muçulmano.

Chegou a hora da ONU reconhecer um país… Israel

"Com o coldre na cintura, Arafat
vociferou que o sionismo era a
forma suprema de racismo..."
Ao abrir a assembléia-geral das Nações Unidas este ano, dona Dilma Rousseff entrou para a história como a primeira mulher a efetuar o protocolo, na condição de oradora brasileira, em tradição iniciada por Oswaldo Aranha em 1947. E Dilma usou e abusou de sua condição de mulher no discurso. Não faltaram, é claro, as palavras de apoio ao reconhecimento do estado palestino nas Nações Unidas que a massa queria escutar.

Mas, nós sabemos que o dono da assembléia-geral 2011 é Mahmoud Abbas, com sua jogada de pedir este reconhecimento pleno da Palestina como estado na ONU. O lance é mais um golpe diplomático contra Israel. E dentro das Nações Unidas, Israel é sinônimo de isolamento. Os palestinos se sentem marginalizados (não parece, com tanto apoio internacional), mas Israel é um estado-pária, em especial dentro do principal organismo mundial.

Este homem foi condenado à morte no Irã por ser cristão. Ele pode se salvar: basta renunciar a Cristo

Pastor Yousef Nadarkhani, condenado à morte no Irã. Motivo: ele é cristão
Não há um só país de maioria cristã, e já há muitos anos, que persiga outras religiões. Ao contrário: elas são protegidas. Praticamente todos os casos de perseguição a minorias religiosas têm como protagonistas correntes do islamismo — ou governos mesmo. Não obstante, são políticos de países cristãos — e Barack Obama é o melhor mau exemplo disto — que vivem declarando, como se pedissem desculpas, que o Ocidente nada tem contra o Islã etc e tal. Ora, é claro que não! Por isso os islâmicos estão em toda parte. Os cristãos, eles sim, são perseguidos — aliás, é hoje a religião mais perseguida da Terra, inclusive por certo laicismo que certamente considera Bento 16 uma figura menos aceitável do que, sei lá, o aiatolá Khamenei…

Membro do Fatah afirma que "o maior objetivo não pode ser alcançado logo de uma vez"

Abaixo, você pode conferir as declarações de Abbas Zaki, ex-representante da OLP no Líbano e atual membro do Comitê Central do Fatah. A entrevista foi apresentada na rede de televisão Al Jazeera, do Qatar, no dia 23 de setembro.


"O assentamento deve se basear nas fronteiras de 4 de junho de 1967. Quando nós dizemos que o assentamento deve se basear sob essas fronteiras, o presidente (Mahmoud Abbas) entende, nós entendemos, e todos sabem que o maior objetivo não pode ser alcançado logo de uma vez. Se Israel se retirar de Jerusalém, terá de evacuar 650 mil colonos e demolir o muro - o que Israel acabará se tornando? Vai chegar ao seu fim."

"Quem está nervoso, chateado e com raiva agora? Netanyahu, Lieberman e Obama... todos esses desprezíveis. Por que ainda chegar a esse ponto? Nós devemos é ficar felizes de ver Israel frustrado."

"Se nós dizemos que queremos varrer Israel do mapa... Convenhamos, isso é muito difícil. Não é uma política (aceitável) afirmar isso. Não diga essas coisas para o mundo. Guarde para si mesmo. Eu quero resoluções que todos apoiem. Digo para o mundo, para o Quarteto e para a América: vocês prometeram e acabaram se tornando mentirosos."

Tradução: Jônatha Bittencourt

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

EUA minimizam ameaça iraniana

"pretende enviar navios de guerra 'para perto
das águas territoriais americanas'."
O governo americano afirmou nesta quarta-feira que não leva a sério a ameaça do Irã de enviar navios de guerra para perto das águas territoriais americanas.

"Não levamos a sério essa declaração, uma vez que a mesma não reflete a capacidade naval do Irã", disse Jay Carney, porta-voz do presidente americano, Barack Obama.

EUA: detido homem que planejava atacar Pentágono e Capitólio

"carregados de explosivos e guiados por equipamento GPS"
Autoridades americanas detiveram na região de Boston (nordeste) um homem que preparava atentados contra alvos governamentais em Washington com pequenos aviões movidos por controle remoto carregados de explosivos, informaram fontes oficiais.

Rezwan Ferdaus, de 26 anos, foi acusado de planejar ataques ao Pentágono e ao Capitólio e de tentar fornecer material para fabricação de bombas contra soldados americanos no Iraque, informou em um comunicado a promotora federal do distrito de Massachussetts, Carmen Ortiz.

Cartoon em jornal paquistanês: Estado palestino

Fonte: www.tribune.com.pk, Paquistão, 26 de Setembro de 2011

Pedido palestino à ONU transferido ao Comitê de Adesões

O Conselho de Segurança da ONU, reunido por alguns minutos nesta quarta-feira, decidiu transferir o pedido de adesão palestino à organização ao Comitê de Adesões do Conselho.

Coligação Europeia por Israel cumpre sua missão na ONU em Nova York

Após um ano de investigação e de campanha ativa, a primeira fase da iniciativa da European Coalition for Israel (ECI - Coligação Europeia por Israel) para apresentar as bases legais do Estado moderno de Israel foi concluída satisfatoriamente. Apesar da insistência do líder palestino, Mahmoud Abbas, em pedir o reconhecimento estatal ao Conselho de Segurança da ONU, segunda-feira (26), o Quarteto de Paz para o Oriente Médio disse numa declaração que recomendaria que os dois lados retornem às negociações de paz, dando a eles um novo calendário de negociações que poderia estender a data limite a dezembro de 2012. Antes disso, deverão chegar a um acordo final de paz. Mas a nova proposta também poderia fracassar. Os dois lados teriam que estabelecer as bases para as novas negociações dentro do prazo de um mês para que o processo possa continuar.


O que a mídia não pergunta: "Quem realmente quer a paz?"

"Os 63 anos do sofrimento palestino sob 'ocupação'..."
Enquanto que os acontecimentos da última quinta (23) nas Nações Unidas gerou muitas colunas nos meios de comunicação, poucos leram as entrelinhas e observaram cuidadosamente o conteúdo do discurso do primeiro-ministro palestino, Mahmoud Abbas, e do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Obama destaca laços EUA-Israel em período de "incerteza"

"Os Estados Unidos continuarão sendo
solidários a Israel..."
O presidente americano, Barack Obama, destacou nesta terça-feira os vínculos "indestrutíveis" entre Estados Unidos e Israel em um período de "incerteza", em um vídeo divulgado em ocasião do Rosh Hashana, o Ano Novo judaico.

"O ano passado foi difícil para as pessoas em todo o mundo. São muitos aqueles que, entre nossos amigos e vizinhos, continuam enfrentando as consequências de uma recessão econômica terrível", afirmou Obama, neste vídeo publicado no site da Casa Branca.

terça-feira, 27 de setembro de 2011

Manuscritos do Mar Morto disponibilizados na Internet

O Livro de Isaías (125 aC) pode ser pesquisado por coluna,
capítulo e verso.
Um projeto que envolve o Museu de Israel (Jerusalém) e a Google permitiu colocar na Internet os Manuscritos do Mar Morto. Conhecida como a mais antiga versão das escrituras hebraicas - estes escritos são da autoria de uma seita de judeus essénios que se isolou o deserto -, a coleção de textos contém originais com milhares de anos, que estavam preservados em vasos nas cavernas de Qumra, até à primeira descoberta por um grupo de pastores em 1947. Posteriores explorações permitiriam reunir até 1954 à volta de 900 textos, parte deles agora na rede.

Egito: explode no Sinai gasoduto que abastece Israel

Homens armados explodiram um trecho do gasoduto que leva gás egípcio a Israel e Jordânia na madrugada desta terça-feira, em uma ação que deixou um ferido, informaram testemunhas e fontes da segurança local.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Espanha reconhece Israel como pátria judaica

A Espanha reconheceu pela primeira vez Israel como o lar judeu e pediu  um acordo de paz que não afete a sua maioria judaica.

A ministra das Relações Exteriores, Trinidad Jimenez, declarou durante o seu discurso diante da Assembleia Geral das Nações Unidas, no sábado, que Israel é a pátria judaica.

A Espanha é uma das principais nações apoiadoras do direito dos palestinos a terem um lar.

Começa a avaliação do pedido palestino

"Este tempo é chave para que as partes voltem
à mesa de negociação"
A partir do dia de hoje, o Conselho de Segurança das Nações Unidas avaliará o pedido palestino para determinar o ingresso ou não como membro pleno na organização.

Por mais que hoje seja o dia em que os integrantes do Conselho de Segurança começarão a ser consultados a respeito do pedido do presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, acredita-se que dentro de várias semanas a votação será realizada.

domingo, 25 de setembro de 2011

O que foi o processo de paz de Oslo?

"Por que começou a nova 'intifada', se o processo de Oslo
estava a ponto de se transformar num acordo de paz?"
Após meses de intensivos contatos secretos em Oslo, entre negociadores de Israel e da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), inclusive num encontro em Madri, foi formulada uma Declaração de Princípios, onde foram delineados os arranjos para o autogoverno dos palestinos na Margem Ocidental e na Faixa de Gaza. Sua assinatura foi precedida por uma troca de cartas (setembro de 1993) entre o líder da OLP, Yasser Arafat, e o primeiro-ministro Yitzhak Rabin, nas quais a OLP renunciava ao uso do terrorismo, comprometia-se a invalidar os artigos de sua Carta que negam o direito de Israel à existência, e se comprometia a uma solução pacífica do conflito territorial de tantas décadas entre palestinos e judeus. Por sua parte, Israel reconhecia a OLP como representante do povo palestino.

Mahmoud Abbas quer modificação dos Acordos de Oslo

O presidente da Autoridade palestina, Mahmoud Abbas, anunciou que quer alterar o acordo econômico israelo-palestino de Paris (1994) e parte do Acordo de Oslo, que considera injusto, e se comprometeu a reativar o diálogo com o movimento islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza.

Netanyahu visita a "Zona 0" de Nova York

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, junto de sua esposa Sarah e do prefeito da cidade visitaram a "Zona 0" de Nova York - local onde estavam as Torres Gêmeas.


Via: Israel en 360º

Abbas recebido como herói na Cisjordânia


De regresso a Ramallah após um discurso histórico na ONU, Mahmoud Abbas foi recebido como um herói na Mouqata, onde reafirmou que só haverá negociações diretas se Israel colocar “um ponto final” na colonização.

Abbas regressou de Nova Iorque onde entregou o pedido formal de adesão da Palestina às Nações Unidas.

Perante milhares de apoiantes que cantavam slogans como “o povo quer declarar a independência”, o presidente da Autoridade Palestina afirmou que levou às Nações Unidas, as “esperanças”, os “sonhos”, as “ambições” do povo e que se está acontecendo uma “primavera árabe, também chegou agora a primavera palestina. Uma primavera de resistência popular e pacífica”.

Mahmoud Abbas reafirmou ainda que “não haverá negociações sem legitimidade internacional ou sem um ponto final na colonização”.

Antes do discurso improvisado, Abbas foi colocar uma coroa de flores no túmulo de Yasser Arafat.

Sem especificar, Israel avisou para “duras repercussões” no caso da ONU aprovar o Estado da Palestina neste momento. O maior aliado israelita, os Estados Unidos já disseram que vão vetar, no Conselho de Segurança, a resolução para o reconhecimento do Estado da Palestina.

Sentar as duas partes à mesa e conseguir um acordo antes do final do próximo ano é o objetivo que o Quarteto para a Paz se propõe. Mas a proposta apresentada não satisfaz os palestinos porque não menciona as fronteiras de 1967 nem o fim da construção dos colonatos judeus nos territórios ocupados.

Fonte: Euronews

sábado, 24 de setembro de 2011

Embaixador de Israel no Brasil fala sobre a questão do Estado Palestino

Rafael Eldad afirmou que Israel está a favor da criação do Estado Palestino. Mas ele disse que o país não gostou da posição unilateral que os palestinos querem fazer na ONU, sem um processo de paz.

Quarteto apresenta um cronograma: Acordo de Paz em 2012

"Uma paz justa e estável pode ser alcançada somente
através do diálogo entre as partes..."
Fontes políticas de Jerusalém declararam que Israel aceita, mas duvidam que os palestinos apoiarão a proposta do Quarteto de Paz para o Oriente Médio (Estados Unidos, União Europeia, Nações Unidas e Rússia) de voltar às negociações entre o Estado judeu e os palestinos.

Enquanto isso, o principal negociador palestino, Saeb Erekat, afirmou que a dirigência palestina avaliará o projeto do Quarteto quando Mahmoud Abbas (Abu Mazen) regressar a Ramallah.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

A tentativa de atalho da Palestina

"E um acordo de paz significa, fatalmente, que existirão
sacrifícios dolorosos para ambos os lados."
Um acordo de paz significa, fatalmente, que existirão sacrifícios dolorosos para ambos os lados. O que Abbas tenta fazer é “ganhar no tapetão” como se diz por aqui

A resolução da ONU de 27 de novembro de 1947, que promoveu a Partilha da Palestina, levou à criação de dois Estados, um para os judeus e outro para os árabes. A verdade histórica atesta que Estado de Israel não “foi imediatamente constituído”, uma vez que tal fato só ocorreu quase seis meses após, em 14 de maio de 1948. Por outro lado, não se pode afirmar que o Estado palestino, 63 anos depois, ainda não saiu do papel.

"A fantasia Abbas na ONU" + vídeo ilustrativo


No clássico de Lewis Carroll, "Alice no País das Maravilhas", a heroína cai em uma toca de coelho onde encontra um mundo confuso de fantasias. Se estivesse escrevendo essa mesma história hoje, Carroll poderia ter colocado Alice na 66ª Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas, onde o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, busca o reconhecimento da ONU para um Estado Palestino. Se Alice ficou perplexa com o Chapeleiro Louco ou a Rainha de Copas, seria interessante ver a reação da jovem diante da ação de um presidente, cujo mandato expirou há muito tempo, pedindo a criação de um Estado em um território que ele mesmo tem medo de visitar certas áreas. A confusão da personagem seria agravada ao descobrir que muitos dos países que fazem parte da Organização estão felizes em ceder a essa fantasia.

Autoridade Palestina já celebra a declaração de Estado

"Hoje não se deve esperar encontrar a justiça
pela Assembleia Geral da ONU..."
A Autoridade Palestina (AP) lançou na quarta-feira celebrações oficiais de declaração de Estado pelas cidades da Cisjordânia, apesar do futuro incerto na ONU. A AP escolheu tentar alcançar o reconhecimento de seu Estado por uma proclamação unilateral, e não através de negociações como as resoluções 242 e 338 da ONU, e o Acordo de Oslo afirmam. Na semana passada, o embaixador da OLP para os EUA, Maen Areikat, declarou que o futuro estado palestino deve ser “livre de judeus”.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Convivência pacífica em Jerusalém oriental é possível, mas sem a administração palestina

Enquanto se ouve das autoridades palestinas que o Estado almejado na ONU não permitirá inicialmente a presença de judeus (sem qualquer informação a respeito do processo para a retirada judaica da região), israelenses residentes da faixa oriental de Jerusalém afirmam que é possível, sim, uma convivência pacífica entre árabes e israelenses na região, mas não através da administração de um Estado palestino.

Confira a matéria no seguinte link: http://www.youtube.com/watch?v=Au5wfSgB2-8

EUA, França e outros países abandonam Assembleia da ONU durante discurso polêmico de Ahmadinejad

"descambou para a repugnante difamação antissemita
e as desprezíveis teorias conspiratórias"
Com afirmações polêmicas sobre o 11 de Setembro e o Holocausto, o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, levou nesta quinta-feira várias delegações diplomáticas, como as de Estados Unidos, França e Israel, a abandonar suas cadeiras na Assembleia Geral da ONU.

No discurso, Ahmadinejad se referiu aos "misteriosos" ataques do 11 de Setembro com um pretexto para as guerras em Afeganistão e Iraque e disse que as "arrogantes potências ocidentais" ameaçam qualquer um que questione os atentados e o Holocausto.

Palestinos já festejam

Mesmo com a sombra do veto americano, a festa já começou na Palestina. Dezenas de milhares de pessoas juntaram-se na praça Manara, no centro de Ramallah, para celebrar o pedido formal de reconhecimento do Estado palestino por parte da ONU.

O Plano de Fases da OLP

Uma história muito importante que não tem sido contada, a respeito de um plano nascido em 1974 pela Organização para a Libertação da Palestina (OLP), que tem sido fielmente executado até os dias dias de hoje.


Ativar as legendas se houver necessidade (CC)

Produção: FreeMiddleEast.com
Tradução / Legendas: CessarFogo.com

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Nirlando Beirão comenta a criação do Estado Palestino

A Confederação Israelita do Brasil, representante da Comunidade Judaica Brasileira, afirmou que impor neste momento iniciativas unilaterais, como aquela em andamento na ONU, corresponde a colocar em risco os avanços obtidos nos últimos anos. Nirlando Beirão comenta.

Fonte: R7

10 Fatos sobre a Declaração Unilateral de um Estado Palestino na ONU

Voto pelo Estado palestino na ONU: 4 perigosos precedentes para o mundo inteiro

Amanhã, dia 23, será realizada a votação na ONU a respeito do reconhecimento unilateral de um Estado palestino. No entanto, este não é o único objetivo e a situação não é tão simples quanto a mídia tem afirmado. Oferecemos 4 exemplos:
- Campanha pró-Palestina se intensifica (matéria de La Nación);
- Comunidade judaica ou colônica judaica? (artigo de El País);
- A Favor do Estado da Palestina (artigo de El Periódico);
- Tempos "difíceis" devido ao reconhecimento de Estado palestino (matéria de Univision);

Na realidade, o voto a favor do reconhecimento unilateral de um Estado palestino representaria precedentes perigosos para o ocidente e para o mundo inteiro, alguns destes precedentes incluem:

Campanha diplomática de Israel em andamento

A campanha diplomática israelense tem rendido frutos. A Nigéria, que havia afirmado antecipadamente o apoio ao pedido palestino, agora se absterá. Nessa situação, para que os palestinos alcancem o apoio de 2/3 do Conselho de Segurança da ONU, precisarão do apoio de Gabão e de Bósnia e Herzegovina. Do Conselho, já manifestaram sua posição contrária: Estados Unidos, Alemanha, França, Grã Bretanha e Colômbia.

A chefe de Estado do Gabão afirmou que ainda não emitiu seu posicionamento sobre o pedido palestino. O presidente do Gabão tem reunião marcada com o de Israel, Shimon Peres. Enquanto isso, Benjamin Netanyahu, o primeiro-ministro israelense, continuará conversando com o primeiro-ministro português.

Por Jônatha Bittencourt com informações da rede de notícias Aurora.

Obama: "Comprometimento dos EUA com Israel é inabalável"


O presidente americano, Barack Obama, reafirmou nesta quarta-feira a posição americana do lado de Israel no impasse com os palestinos por territórios no Oriente Médio. Paradoxalmente ao discurso da presidente brasileira, Dilma Rousseff, na abertura da 66ª Assembleia Geral da ONU, que apoiou a criação de um Estado palestino, Obama insistiu na necessidade de realizar negociações de paz antes de reconhecer uma nova nação. "Sei que muitos estão frustrados pela falta de progresso, mas ainda há a questão de como atingiremos esse objetivo. Paz é trabalho duro e não depende apenas de resoluções nas Nações Unidas", afirmou. Para ele, o povo palestino merece um estado próprio, mas somente depois de ambas as partes chegarem a um acordo pacífico.

Obama pressiona Israel e Palestina a retomar conversas

"A paz não será alcançada através de declarações
e resoluções nas Nações Unidas"
O presidente Barack Obama pressionou Israel e os palestinos na quarta-feira para relançarem as negociações de paz enquanto fazia uma última tentativa para evitar uma crise na ONU sobre o Estado palestino e impedir um desastre diplomático da sua política para o Oriente Médio.

Falando a líderes mundiais na abertura de uma sessão da Assembleia Geral da ONU, Obama - cujas iniciativas pela paz anteriores tiveram poucos resultados - colocou o ônus nos dois lados para romper um impasse de um ano e voltar para a mesa de negociações.

Palestinos: divisões vão do Hamas ao próprio Fatah

Além do Hamas, o próprio primeiro-ministro palestino, Salam
Fayyad, mostra certa reserva quanto ao pedido na ONU.
Apesar do apoio internacional ao pedido do presidente Mahmoud Abbas de adesão plena da Palestina às Nações Unidas, nem tudo é consenso entre os próprios palestinos. A liderança do grupo islâmico Hamas, que controla a Faixa de Gaza há quatro anos, é a voz mais aguda na oposição.

O Hamas, que não aceita a existência de Israel, deixou claro ser contra a decisão porque significaria "sacrificar" o direito de retorno dos refugiados palestinos ao que hoje é o Estado judeu. Assim como o Hamas, todas as outras 13 facções radicais de Gaza rejeitam soluções que resultem num Estado apenas na Cisjordânia, em Gaza e em Jerusalém Oriental.

Lieberman: "Anularemos todos os acordos já alcançados"

"Consequências duras e graves..."
Assim afirmou o chanceler israelense, Avigdor Lieberman, devido à iniciativa palestina de serem reconhecidos como Estado de forma unilateral e por terem rejeitado as negociações diretas com Israel. Haverá "consequências duras e graves", advertiu.

Basta recordar que Israel realizou acordos com a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em 1994, em Paris, no qual foi outorgado aos palestinos um reembolso da parte de Israel das taxas aduaneiras e do IVA sobre as mercadorias que passam pelos portos e aeroportos israelenses.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Semelhança do sofrimento judaico com sofrimento palestino

Garotos judeus e palestinos jogam futebol como forma de promover a paz.
Os palestinos estão na Palestina porque esta é sua terra natal, e a única terra natal do povo palestino. Da mesma forma que a Holanda é a terra natal dos holandeses, ou que a Suécia é a terra natal dos suecos. Os judeus israelenses estão em Israel porque não há nenhum outro país no mundo a que os judeus, como povo, como nação, poderiam chamar seu lar. Como indivíduos, sim, mas não como povo, não como nação. Os palestinos tentaram, involuntariamente, viver em outros países árabes. Foram rejeitados, às vezes até humilhados e perseguidos, pela chamada “família árabe”. Tomaram conhecimento, da maneira mais dolorosa, de sua “palestinidade”, pois não eram desejados como libaneses, como sírios, como egípcio ou como iraquianos. Eles tiveram que aprender, pelo caminho mais difícil, que são palestinos, e este é o único país em que eles podem segurar-se. De uma maneira estranha, o povo judeu teve uma experiência histórica paralela a esta do povo palestino, de alguma forma.

Hamas divulga manifesto sobre reconhecimento do Estado Palestino pela ONU

"sem reconhecer a entidade sionista..."
Sobre o pedido, apresentado pela Autoridade Palestina em Ramallah, para que a Palestina receba status de estado-membro da Organização das Nações Unidas 

O que foi discutido e acordado por toda a força nacional palestina, como programa político nacional é:
– estabelecimento de um estado palestino com real soberania, nas linhas de junho  (Huzairan) de 1967;
– com Jerusalém como capital de estado;
– com retorno dos refugiados;
– com a evacuação de todas as colônias; e
– sem reconhecer a entidade sionista. 

Nós, do movimento Hamas, apoiamos qualquer esforço e manobra política que vise a obter apoio internacional e solidariedade para: 
– o direito dos palestinos à liberação e à autodeterminação;
– o estabelecimento de estado plenamente soberano;
– a obtenção de direitos nacionais palestinos; e que
– resulte na condenação da entidade sionista, que nega todos os direitos dos palestinos e revele a verdadeira natureza da entidade sionista.

Sobrevivente do Holocausto exorta líderes mundiais a se oporem à criação de um Estado palestino

"... terão um objetivo que é destruir Israel"
Alexander Speizer, 85, enviou cartas aos presidentes e ministros de 60 países para que se oponham à possível criação de um Estado palestino, argumentando que a declaração dirigirá o povo de Israel "à uma ameaça existencial, da mesma forma que antes do Holocausto".

"Você vai conduzir o povo de Israel à uma ameaça existencial, da mesma forma que antes do Holocausto", advertiu Alexander Speizer, que sobreviveu a Auschwitz e aos campos de concentração de Dachau.

As Doações Humanitárias e a Corrupção Palestina

Como a Autoridade Palestina faz uso das doações em dinheiro que recebe? Confira no vídeo abaixo a gestão de uma organização que solicita insistentemente o reconhecimento de seu Estado, o Estado palestino:


Se necessário, ative as legendas (CC).

Palestinos: EUA farão "esforço diplomático intenso"

Hillary Clinton
Os Estados Unidos estão preparados para um esforço diplomático "extremamente intenso" para evitar confrontos a respeito da solicitação de adesão da Palestina à ONU, declarou nesta segunda-feira, em Nova York, a secretária de Estado americana, Hillary Clinton.

"Mantemos contatos diplomáticos extremamente intensos não apenas com Israel e Palestina, mas também com todos os países envolvidos que estão presentes aqui na Assembleia Geral" da ONU, revelou Clinton.

"Continuamos acreditando que a única solução para a criação de dois Estados é por meio de negociações".

"Precisamos permanecer comprometidos e focados. Ainda temos uma semana e vamos continuar trabalhando", completou.

Washington, principal aliado de Israel, já anunciou que usará seu poder de veto para impedir o reconhecimento de um Estado palestino no Conselho de Segurança.

Fonte: ANP / AFP

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Teoria dos jogos aplicada à decisão palestina de ir à ONU

Vamos aplicar um pouco de teoria dos jogos básica para o atual impasse envolvendo o reconhecimento do Estado palestino.

A Autoridade Palestina possui três opções:
1. Tentar o reconhecimento do Estado como membro pleno das Nações Unidas. Neste caso, precisaria da aprovação do Conselho de Segurança e de dois terços da Assembleia Geral
2. Tentar o reconhecimento da Palestina como Estado observador da ONU, elevando o status da atual condição de entidade observadora. Neste caso, precisa de aprovação de maioria simples na Assembleia Geral
3. Não ir às Nações Unidas

domingo, 18 de setembro de 2011

Dê uma Chance à Paz - Português


Link para acesso direto no YouTube: http://www.youtube.com/watch?v=C3abpaoPBAA

"Give Peace A Chance" (Dê Uma Chance À Paz) é um documentário de 15 minutos sobre uma nova perspectiva de paz entre israelenses e palestinos baseada na descoberta da Conferência pela Paz de San Remo, 1920.

Este documento, por muito tempo preservado, explica os direitos legais, segundo o Direito Internacional, tanto de judeus quanto de palestinos. Ao retornar à mesa de negociação e respeitar fatos históricos e o Direito Internacional, o vídeo acredita que pode existir uma paz real entre israelenses e palestinos.

O documentário foi produzido e veiculado pela European Coalition for Israel (Coligação Europeia por Israel - EC4I, sigla em inglês). A tradução e as legendas em português foram realizadas em parceria com Jônatha Bittencourt, do blog Cessar-Fogo.

Da mesma forma que o EC4I, o Cessar-Fogo acredita "que qualquer acordo de paz duradouro entre israelenses e palestinos necessita estar baseado em fatos históricos e no Direito Internacional, e não em ações unilaterais".

Una-se a nós. Compartilhe essa ideia.

sábado, 17 de setembro de 2011

Ideologia Palestina em Xeque


A entrevista promovida pelo UNIC Rio, apresentada no vídeo acima, foi realizada no dia 29 de novembro de 2010. Quase um ano se passou e podemos contemplar uma diferença absurda entre o discurso do Sr. embaixador da Palestina no Brasil, Ibrahin Alzeben, e a postura tomada pelo movimento palestino em 2011.

Entrevistador: Qual é, hoje, o caminho para a paz?
Comentário: Sim, de fato, mesmo sem ter conhecimento do futuro, o entrevistador utilizou a palavra ideal: hoje. Pois dentro de um ano a postura palestina seria totalmente diferente. Também há questionamentos quanto à palavra paz. Afinal de contas, o que é paz na concepção do Sr. embaixador?


Ibrahin Alzeben, embaixador da Palestina no Brasil: A negociação. Não há outro caminho, a não ser a negociação e chegar a um consenso sob a base do Direito Internacional.
Comentário: Negociação. Por acaso, o reconhecimento unilateral de um Estado, a ser solicitado pela Autoridade Palestina na ONU, remete a negociações antecipadas com a outra parte envolvida no conflito? Isso é agir segundo o Direito Internacional?

E o status atual do Estado judeu, por acaso, foi estabelecido na ilegalidade? Pelo contrário, possui amplo suprimento do Direito Internacional.

Aliás, até hoje, as negociações passadas foram baseadas nessa categoria de Direito. A solicitação de um reconhecimento unilateral de um Estado palestino contradiz acordos já estabelecidos entre árabes e israelenses - onde o status, tanto de território árabe quanto israelense, só poderia ser alterado após conclusão de negociações.


Ibrahin Alzeben, embaixador da Palestina no Brasil: Israel tentou por todos os meios resolver o problema palestino da sua maneira: genocídio, limpeza étnica, perseguição, assassinato de líderes, massacres, ocupação militar, assentamentos... Isso não deu certo.
Comentário: Genocídio, limpeza étnica - e a população palestina cresce exponencialmente, vive uma explosão demográfica tanto em Gaza, quanto na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. 

Abusos por parte do exército israelense devem ser investigados e punidos, sem dúvida alguma. A morte de palestinos com participação em ataques terroristas e outros movimentos que colocam civis israelenses em risco de vida é um dos principais fatores da morte de árabes. A utilização de lugares densamente povoados pelos terroristas do Hamas, isso sim, corresponde a genocídio e limpeza étnica.

Perseguição - e a perseguição religiosa, ideológica e social com uso, ou não, de armas? Isso é constante do lado palestino. Só pra citar alguns: Fatah, Hamas, OLP, Autoridade Palestina...

Assassinato de líderes, massacres - pouquíssimos líderes de organizações extremistas são mortos se comparados aos números de massacres em consequência de movimentos terroristas chefiados por tais líderes.

Ocupação militar, assentamentos - são pontos que exigem longos debates e comentários, até mesmo abordagem do Direito Internacional. Mas só para apresentar um exemplo de inflexibilidade por parte dos palestinos, nos anos 2000 e 2001, o governo de Ehud Barak propôs 97% da Cisjordânia e Gaza, e 3% de terras em Israel. Resultado: negaram porque queriam 100% da Cisjordânia e de Gaza. Barak ofereceu 4 opções de cidadania aos refugiados e um número limitado deles iria para Israel. Resultado: negaram porque todos os refugiados deveriam se tornar cidadãos de Israel. A preocupação palestina era resolver o problema? Não, mas passá-lo adiante. Sem falar na resposta sangrenta das negociações por parte da Autoridade Palestina, hoje uma organização supostamente "apaziguadora". Será?

Consegue perceber por que fugir da mesa de negociação não é a escolha mais apropriada? Benjamin Netanyahu estava disposto a negociar mas, baseados num suposto "Direito Internacional", decidiram agir por si mesmos.


Outro entrevistador pergunta sobre a solidariedade palestina em relação às vítimas do Holocausto. Ibrahin Alzeben, embaixador da Palestina no Brasil: Não existe nenhuma pessoa honesta no mundo que não possa ser solidária com os judeus que foram massacrados na Europa. Aquele Holocausto horrível não deve se repetir, como não deve se repetir na Palestina - nas mãos dos israelenses. Lamentavelmente, isso deve parar. E o mundo inteiro, que é solidário, inclusive eu, com aquela dor dos judeus na Europa, também devem dizer "Já chega" ao Holocausto que está acontecendo com os palestinos.

Comentário: Muito interessante a solidariedade prestada pelo Sr. Ibrahin Alzeben, ainda mais quando serve de ferramenta de propaganda para a sua própria causa. Quais são as fontes históricas desse diplomata? Palestinos vivendo um HOLOCAUSTO? Qual foi a escola por onde passou? Estaria explicado se afirmasse que sua educação foi do mesmo modelo de ensino das escolas árabes-palestinas atuais, onde o Estado judeu é negado e substituído, em mapas, pela Palestina, um Estado que nunca existiu.

Por Jônatha Bittencourt

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Israel: disposto a aceitar o novo status da Autoridade Palestina

"Decidi dizer a verdade para todo aquele que quiser
escutá-la."
A poucos dias da 66ª Assembleia Geral das Nações Unidas, onde poderá ser reconhecido de forma unilateral um Estado palestino, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse à representante da política externa da União Europeia, Catherine Ashton, que Israel estaria disposto a aceitar a elevação do status da Autoridade Palestina, mas não o reconhecimento como Estado.

Jornal árabe afirma que Abbas está negociando com EUA e UE para não recorrer à ONU

Ainda há pendências no pedido...
O jornal árabe Al Hayat, editado em Londres, informou hoje, sexta-feira, que o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, estaria se reunindo com funcionários estado-unidenses e da União Europeia para tratar de chegar a um acordo que trate de evitar a petição, na próxima semana, do reconhecimento de um Estado próprio inexistente à Assembleia Geral das Nações Unidas e ao Conselho de Segurança.

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dê uma Chance à Paz

Se necessário, ative as legendas (CC).

"Give Peace A Chance" (Dê Uma Chance À Paz) é um documentário de 15 minutos sobre uma nova perspectiva de paz entre israelenses e palestinos baseada na descoberta da Conferência pela Paz de San Remo, 1920.

Este documento, por muito tempo preservado, explica os direitos legais, segundo o Direito Internacional, tanto de judeus quanto de palestinos. Ao retornar à mesa de negociação e respeitar fatos históricos e o Direito Internacional, o vídeo acredita que pode existir uma paz real entre israelenses e palestinos.

O documentário foi produzido e veiculado pela European Coalition for Israel (Coligação Europeia por Israel - EC4I, sigla em inglês). A tradução e as legendas em português foram realizadas em parceria com Jônatha Bittencourt, do blog Cessar-Fogo.

Da mesma forma que o EC4I, o Cessar-Fogo acredita "que qualquer acordo de paz duradouro entre israelenses e palestinos necessita estar baseado em fatos históricos e no Direito Internacional, e não em ações unilaterais".

Una-se a nós. Compartilhe essa ideia.

Embaixada de Israel na Jordânia é evacuada

Após a crise diplomática no Egito, seria a Jordânia
mais um celeiro de manifestações anti-Israel?
A Embaixada de Israel na Jordânia será fechada hoje devido às maciças manifestações que têm sido realizadas em frente ao edifício da representação em Amã.

Há uma semana, uma página do Facebook convoca os jordanianos a participar de uma "marcha de um milhão" de pessoas em frente à Embaixada israelense em Amã.

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Aiatolá no Irã convida líderes cristãos para debate

O aiatolá Sobhani alertou sobre o rápido crescimento do
cristianismo entre os jovens iranianos.
Após todas as advertências e as preocupações dos funcionários do governo iraniano quanto ao crescimento progressivo do cristianismo no país, especialmente nas igrejas domésticas do Irã, o aiatolá Sobhani convidou os líderes para um debate.

Segundo a agência iraniana Mohabat Christian News, a agência oficial de notícias, ISNA, informou que o aiatolá Sobhani comentou recentemente, em uma de suas aulas de interpretação do Alcorão, no Seminário Hojatieh de Qom: “Se os cristãos estão prontos, também estamos prontos para conversar com eles.”

Embaixador da Palestina nos EUA: "Não será permitida a presença de judeus no futuro Estado palestino"

Areikat não explicou como um Estado palestino agiria
para eliminar a presença judaica dentro de suas fronteiras.
O embaixador da Organização de Libertação da Palestina nos Estados Unidos, Maen Areikat, reuniu-se com os jornalistas em Washington DC para um café da manhã patrocinado pelo Christian Science Monitor para falar sobre o pedido palestino na próxima semana da condição de Estado nas Nações Unidas. Mas, como seria um Estado palestino caso chegasse a existir? Toleraria as minorias?

"É claro", disse Areikat depois do café. "Vamos ter um Estado laico. Certamente, não vamos nos basear na religião".

Israel promete “consequências” se Estado palestino for aprovado

"... só esperamos não ter de chegar aí."
Será pouco provável que os palestinos recuem, mas, mesmo assim, as pressões internacionais continuam para limitar os possíveis danos.

A representante diplomática da União Europeia, Catherine Ashton, chegou a Jerusalém para tentar refrear os ânimos, numa altura em que Israel profere ameaças veladas, porque Mahmoud Abbas planeja ir à ONU propôr a criação do Estado da Palestina.

Organizações árabes pedem à Liga Árabe que expulse a Síria

"O silêncio não é uma opção!
Os sírios não podem esperar!"
Duzentas organizações civis do mundo árabe e do Oriente Médio pediram à Liga Árabe que expulsasse a Síria de seu comitê se o regime de Bashar Al-Assad se omitisse diante das exigências internacionais de acabar com a repressão aos seus opositores.

Com o título de "O silêncio não é uma opção! Os sírios não podem esperar!", as organizações de 18 países pediram à Liga Árabe, numa carta aberta, que "não contorne o princípio de responsabilidade pelas graves violações de direitos humanos" que o regime sírio está cometendo no país.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Resultados preocupantes de uma pesquisa entre palestinos

"Há um judeu atrás de mim, venham e
matem-no..."
A pesquisa foi realizada por The Israel Project e tem uma margem de erro de 3,1%. Para a mesma, foram entrevistados 1010 palestinos (354 de Gaza e 656 de Judeia e Samaria, popularmente conhecida como Cisjordânia).

Os palestinos querem que seus líderes sejam mais focados na criação de empregos e melhorem as condições de saúde e educação, e quase ninguém vê a declaração unilateral de independência como uma prioridade.

Reconhecer Estado palestino é uma "obrigação", diz Erdogan

"É tempo de içar a bandeira palestina nas Nações Unidas."
O reconhecimento de um Estado palestino é uma "obrigação", declarou nesta terça-feira no Cairo o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, referindo-se ao pedido que os palestinos formularão na ONU.

"O reconhecimento de um Estado não é uma opção, é uma obrigação", declarou Erdogan em um discurso pronunciado na sede da Liga Árabe no Cairo.

Turquia estreita laços com novos regimes árabes

"Gostaria de ir para Gaza o mais depressa possível..."
O primeiro ministro turco está numa viagem pelos países da Primavera Árabe. Recep Tayyip Erdogan chegou na segunda-feira ao Cairo (capital do Egito), depois passa pela Tunísia e pela Líbia.

O objetivo oficial é estabelecer laços com as novas autoridades dos países onde as revoltas derrubaram os regimes, mas há quem veja nesta viagem mais um sinal para Israel.

Rei da Jordânia: os palestinos têm futuro mais seguro do que Israel

Segundo Abdullah II, o problema dos palestinos não
faz parte da sua diplomacia.
O rei jordaniano, Abdullah II, disse ontem (12) que a posição de Israel no Oriente Médio se deteriorou devido à onda de revoltas árabes, afirmando a um grupo de intelectuais que agora os palestinos têm um "futuro mais seguro" do que Israel.

A situação de Israel é "mais problemática do que foi no passado", disse a um grupo de autores e acadêmicos reunidos em seu palácio real em Amã, segundo a Rádio do Exército.

Conselho de Direitos Humanos da ONU nomeia especialistas para comprovar repressão violenta na Síria

"A comissão está encarregada de
recompor os fatos..."
O Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas nomeou, ontem (12), três especialistas para comprovar os abusos denunciados na Síria, onde o número de pessoas mortas desde o início da repressão governamental aos protestos iniciados no começo deste ano chega a aproximadamente dois mil e seiscentos.

Sergio Pinheiro, do Brasil, irá presidir a comissão de inquérito para investigar todas as alegadas violações do Direito Internacional na Síria desde março, quando os protestos pela democracia iniciaram.

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Erdogan no Egito


O primeiro-ministro turco, Tayiq Erdogan, está no Egito para um encontro com os militares que governam o país. É mais uma etapa da sua viagem pelos países da “Primavera Árabe”.

A sua presença está carregada de expectativa, num momento em que as reformas prometidas após a queda do regime de Hosni Mubarack continuam sem execução.

O endurecimento das posições turcas contra Israel também estão sendo bem acolhidas no mundo árabe, ainda mais depois da expulsão do embaixador israelense em Ankara.

Na sexta-feira, os protestos contra Israel multiplicaram-se no Egito, com uma investida popular contra o muro construído, em redor da embaixada do estado hebraico, o que provocou a evacuação do embaixador.

No Cairo, também está o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, que participará ali da reunião da Liga Árabe.

Espera-se um reforço da exigência árabe pelo reconhecimento do Estado palestino na ONU.

Fonte: Euronews

Turquia está disposta a enviar três navios de guerra para o Mediterrâneo oriental

A Turquia, que antes havia apoiado a quebra do
bloqueio à Faixa de Gaza, agora "apoia" a sua proteção...
Fontes de Ankara informam que a Marinha turca está disposta a disponibilizar três navios de guerra no mar Mediterrâneo para "vigiar a liberdade de navegação" e proteger a ajuda humanitária que for enviada pelo mar aos palestinos da Faixa de Gaza.

Segundo o jornal turco Sabah, as navegações de combate turcas receberam ordens precisas de que se encontrarem barcos israelenses, além das 12 milhas marinhas do mar territorial israelense, aproximar-se-ão a uma distância aproximada de 100 metros para neutralizar o sistema militar dos mesmos. O jornal compara as medidas tomadas por Ankara com o combate aéreo contra as aeronaves gregas que estavam sob o mar Egeu.

Irã faz manobras aéreas com a utilização de mísseis

"O exercício contará com a participação de todos
os aviões da Força Aérea e do Exército de combate"
A Força Aérea iraniana deu início a um exercício maciço de 10 dias, informou a agência de notícias Fars. Segundo a notícia, a Força Aérea da República Islâmica do Irã (FARII) realizará manobras extensivas de combate na região noroeste do país.

"O exercício aéreo é realizado anualmente e é totalmente nacional, e, como aconteceu em exercícios anteriores, não contará com a participação de nenhum outro país", disse à TV Press o brigadeiro-general da força aérea Aziz Nasirzadeh. 

Brasil deve se tornar alvo de terrorismo, diz especialista

"A Al Qaeda precisa mostrar que ainda é capaz de
atuar e ser perigosa..."
O professor da Universidade de Haifa (Israel) e especialista em terrorismo Gabriel Weimann estimou que o Brasil deva se tornar um alvo preferencial de terrorismo. De acordo com o acadêmico, esta condição se deve à posição econômica cada vez mais privilegiada do País, ao fato de sediar grandes eventos esportivos e à sua exclusão social.

"O Brasil tem populações frustradas e infelizes, alguns de seus cidadãos estão cheios de frustração e ódio porque se sentem alienados. É um território explorável pelas organizações terroristas, que recrutam pessoas deste perfil", disse Wimann. Ele citou a Copa do Mundo e as Olimpíadas, de cujas próximas edições o Brasil sede, em referência à ação de extremistas nos Jogos Olímpicos de Munique, na Alemanha, em 1972.

domingo, 11 de setembro de 2011

George W. Bush revela como viveu o 11 de Setembro

Dez anos depois dos atentados de 11 de Setembro, George W. Bush volta a recordar o dia em que a América foi atacada. Num documentário pela National Geographic, o antigo Presidente dos Estados Unidos revela como viveu um dos momentos mais marcantes da história contemporânea.

[11/09] “Ground Zero” emocionado depois do pronunciamento dos nomes das vítimas

Há 10 anos, às 8h46, o primeiro avião embatia na torre norte do World Trade Center. Para destacar o fato, um coro de jovens tocou um sino e entoou o hino nacional.

O presidente Barack Obama proferiu palavras como “Deus é o nosso refúgio e a nossa força”, antes de cumprimentar alguns familiares das vítimas.

Para Obama, o 11/9 é o dia em que os Estados Unidos se uniram

"Nos apoderamos da batalha
contra a Al Qaeda."
O presidente Barack Obama declarou que costuma pensar no 11 de setembro de 2001 como o dia em que todos os Estados Unidos se uniram para enfrentar um desastre.

"Para mim, como para a maioria de nós, a primeira reação foi e continua sendo a angústia pelas famílias em luto", afirmou Obama ao canal NBC durante uma entrevista em que recordou sua reação no momento em que tomou conhecimento dos ataques.

"A outra coisa de que todos lembramos é como os Estados Unidos se uniram", disse ainda, em outra entrevista gravada no sábado e exibida neste domingo, horas antes da cerimônia realizada no marco zero.

[11/09] Israel: "Precisamos nos unir contra este flagelo"

"Este combate não acabou."
O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu afirmou neste domingo que, após 10 anos dos atentados de 11 de setembro nos Estados Unidos, o terrorismo ainda representa uma ameaça contra a qual o mundo deve se unir.

"Hoje marca os 10 anos de um monumental ataque terrorista, onde 3.000 civis inocentes de diferentes nacionalidades foram assassinados em Nova York e Washington", afirmou ao conselho dos ministros, segundo comunicado de seu escritório.

"Nós estamos engajados nesta luta contra o terrorismo (...). As forças e os regimes islâmicos radicais ameaçam os regimes árabes e muçulmanos moderados", acrescentou.

sábado, 10 de setembro de 2011

Egito expressa seu "compromisso total" de proteger as embaixadas

O Egito expressou oficialmente neste sábado seu "compromisso total" de proteger as representações diplomáticas em seu território, no dia seguinte a um violento ataque contra a embaixada israelense no Cairo.

Três mortos e mil feridos num ataque à embaixada israelense no Egito


O embaixador israelense na capital do Egito, Cairo, e mais 80 pessoas da sua equipe, além de suas famílias, já encontram-se em Tel-Aviv, Israel, onde chegaram num avião militar da Força Aérea israelense. A operação deu-se logo após a manifestação de centenas de egípcios que invadiram, no fim da tarde de ontem, a Embaixada de Israel, que ocupa os últimos andares, deste edifício.

Três pessoas morreram e cerca de mil ficaram feridas nos confrontos com as forças da ordem que tentaram controlar o ataque às instalações diplomáticas israelenses no país.

Os manifestantes queimaram e substituíram a bandeira de Israel por uma egípcia.

Os incidentes ocorrem na sequência da morte de cinco guardas aduaneiros pelos militares israelenses no mês passado - após o atentado terrorista contra israelenses na fronteira com o Egito.

Esta foi a primeira vez que a embaixada foi atacada com tal violência desde a assinatura da paz entre os dois países.

O ataque ocorreu depois de uma concentração de manifestantes na grande praça Tahrir no Cairo para exigir reformas e democracia, sete meses depois da queda do presidente Hosni Mubarak e do exército ter assumido o controle do país.

Fonte: Euronews

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Investigam "credível" ameaça terrorista para o 11 de setembro

O prefeito de Nova York anunciou a implementação
adicional de polícias antiterroristas.
Trata-se de uma ameaça mais concreta em solo norte-americano para uma data altamente simbólica: o 11 de setembro. Na mira: Nova York e Washington, as duas cidades que 10 anos atrás foram alvo de ataques terroristas que deixaram cerca de 3.000 mortos, após aviões sequestrados impactarem as torres do World Trade Center e o Pentágono.

Segundo informações prestadas quinta-feira (08) pelo Departamento estado-unidense de Segurança Interna, "neste caso, é correto afirmar que há informação específica, credível, mas não confirmada" da ameaça.

Palestinos lançam oficialmente a campanha por um Estado palestino reconhecido pela ONU

Mahmoud Abbas se apresentará no dia 23.
A Autoridade Palestina (AP) lançou oficialmente sua campanha para se unir às Nações Unidas como membro de direito pleno, um movimento do qual esperam obter êxito dentro de apenas algumas semanas - quando acontecerá a Assembleia Geral da ONU.

Numa carta dirigida ao secretário-geral, Ban Ki-Moon, funcionários palestinos incentivaram o líder da comunidade internacional a "fazer tudo o que for possível para conseguir satisfazer as justas demandas do povo palestino".

Em tal carta, os palestinos afirmaram que a campanha incluirá uma série de eventos que conduzem à paz. O presidente da AP, Mahmoud Abbas, dirigir-se-á à assembleia no dia 23 de setembro, dois dias depois da abertura da Assembleia Geral.

Fonte: Radio Jai
Tradução: Jônatha Bittencourt