Uma nova ofensiva militar a Hama, na Síria, fez mais de 40 mortos na última noite (03). A informação é de um ativista, que conseguiu fugir da cidade. Mas é cada vez mais difícil saber o que se passa em Hama, completamente isolada, sem telefone e acesso à internet. Ontem, ativistas sírios dos direitos humanos falavam em mais de 90 mortos desde o início da intervenção militar no domingo.
Entretanto, o presidente Bashar Al-Assad promulgou, nesta quinta-feira, um decreto que autoriza o pluripartidarismo no país. Um gesto que surge um dia depois do Conselho de Segurança da ONU ter condenado o uso da força contra os civis pelas autoridades sírias.
A declaração pede, no entanto, aos manifestantes, que cessem os ataques às instituições do Estado. Uma frase-chave para convencer Rússia, China, Índia, Brasil e África do Sul. O Líbano pediu para ser excluído da votação.
O texto também não faz referência a qualquer investigação do conselho dos direitos humanos da ONU sobre a repressão, como exigiam vários países europeus.
Segundo a oposição síria, desde que começaram os protestos contra o regime, em março, morreram 1600 pessoas.
Fonte: Euronews
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