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quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Ato por Gilad Shalit

5 [longos] anos...
Noam Shalit, o pai, estava sendo entrevistado por mim, há exatamente um ano e meio passados, quando chegou até o jardim de sua casa, em algum lugar do norte de Israel, Aviva, a mãe do soldado sequestrado, Guilad Shalit.

Permaneceu muda. Diante de minha insistência em ouvi-la, quase como um grito que sai do coração, arrancado à força, disse com muita firmeza. “Tragam meu filho de volta!” Nada mais conseguiu falar. Não há Tisha Be Av pior para uma mãe judia ou não, do que aquele em que ela não sabe o paradeiro de seu filho e muito menos se ele está vivo ou se está morto. A dor dos pais, dos familiares, dos amigos mais chegados em função do sequestro do jovem ex-soldado Shalit é enorme e muitas manifestações tem sido realizadas no sentido de se encontrar uma saída.
Bibi, como é chamado o primeiro-ministro de Israel, tem sido acusado de caminhar com o tema a passo de cágado. Por outro lado, não ouvi em Israel quem apoiasse a ideia de trocar Shalit, sequestrado pelo Hamas, por mais de novecentos prisioneiros terroristas palestinos que se encontram nos presídios israelenses, com as mãos sujas de sangue de inocentes, vítimas de seus atentados.

Agora, vai ser realizado no próximo fim de semana, no Rio de Janeiro, um ato por Guilad. Acontecerá em boa hora. Penso que o mais importante seria envolver o governo brasileiro, numa primeira instância para forçar o Hamas, a partir da ONU e da Cruz Vermelha, a fim de permitir que GUILAD SHALIT receba algum tipo de visita, vez que seu sequestro e sua consequente prisão tornou-o incomunicável por mais de quatro anos, o que contraria todas as leis internacionais que regem esta matéria. Não esperem soltar o soldado com um ato “público” no Monte Sinai.

Os organizadores deste evento em favor de uma alma sofrida que prestava serviço militar a seu país e foi surpreendido pelos inimigos, mesmo que tenha lugar no interior de um clube judaico da zona norte da cidade do Rio de Janeiro, precisam ter competência para expor tal evento na mídia para que fique marcada uma posição a favor da mãe, do pai e do próprio Guilad.

Por outro lado, digo também, que os organizadores precisam ter a competência de, além de produzir canto e música, produzir discursos contra o Hamas e contra o terrorismo internacional, vez que não foram os políticos israelenses que sequestraram Guilad Shalit e muito menos quem os mantém cativo.

A Bibi o que é dele, mas, sem esquecermos de que o responsável por mais este ato de terror é o HAMAS, o grupo terrorista que opera contra Israel, a partir da faixa de Gaza. Que tenha resultados práticos, o evento do Monte Sinai, e que Guilad Shalit seja posto em liberdade o mais rapidamente possível. Compareça. Some sua voz às daqueles que verdadeiramente, sem nenhum interesse, lutam para que Guilad Shalit tenha paz, com saúde, em liberdade, junto de sua família. Vá no próximo domingo ao Monte Sinai e participe!

Por Ronaldo Gomlevsky, via Pletz.

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