O imã da Al-Azhar do Cairo – reconhecida instituição do islã sunita – reagiu pela primeira vez, publicamente, para dizer que a violência ultrapassou os limites.
A Arábia Saudita já tinha chamado o embaixador em Damasco para consultas sobre a situação na Síria e que o rei Abdullah classifica de “inaceitável.”
O Kuwait e o Bahrein seguiram o exemplo. Os analistas consideram, no entanto, que a reação peca por ser tardia.
A Liga Árabe que tinha já condenado a repressão, excluiu, entretanto, a possibilidade de recorrer a medidas drásticas para pôr fim à violência na Síria.
A comunidade internacional reagiu, na última segunda-feira (08), pela voz do enviado-especial da União Europeia para o Sul do Mediterrâneo:
“Deixamos muito claro que o regime ultrapassou os limites daquilo que é aceitável para a comunidade internacional. A violência exercida contra a população é inaceitável”, afirma Bernardino León.
As organizações de defesa dos direitos humanos garantem que mais de 2000 pessoas foram mortas desde o início das manifestações pró-democracia. O último fim de semana foi um dos mais sangrentos.
Fonte: Euronews
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