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sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Israel: mais de 1000 médicos se demitem

A renúncia começará a surtir efeito num prazo de 30 dias.
Mais de mil médicos residentes elevaram o nível da luta reivindicatória renunciando em massa; apesar da informação de um avanço nas negociações salariais com o Governo.

"Amamos nossa profissão mas, infelizmente, não podemos continuar cumprindo-a nas condições atuais e, por isso, declaramos nossa renúncia", disse o Dr. Nadav Haim, que representa os médicos residentes do Centro Médico Sheva, de Tel Hashomer. "Nossas mãos estava tremendo quando assinamos os documentos, mas como doutores temos a responsabilidade de manter um serviço médico melhor para as gerações futuras".

O acordo entre o Ministério de Finanças e a Associação Médica "carece de substância; enquanto que os salários exigidos são humilhantes". Haim declarou que o "Estado de Israel, durante anos, abandonou o sistema de saúde pública e que precisa de uma mudança real, e não, simplesmente, fazer malabarismo com os números".

A renúncia começará a surtir efeito num prazo de 30 dias.

Enquanto isso, o presidente da Associação Médica, Dr. Leonid Eidelman, declarou encerrada a greve de fome iniciada no dia 24 de julho.

Os médicos que criticam Eidelman acreditam que o acordo com o Tesouro não satisfaz as demandas.

Já Eidelman afirmou que "vários dos protestos que originaram a greve são baseados em fatos ilegais... e, portanto, não podem ser defendidos".


Fonte: Aurora
Tradução: Jônatha Bittencourt

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