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sábado, 10 de dezembro de 2011

Estudo acadêmico expõe sistema propagandístico da Reuters

Uma campanha anti-Israel em escala global.
A Reuters é uma das três agências escolhidas para o Prêmio por Reportagem Desonesta deste ano devido à sua tentativa atroz de redefinir a palavra "terror", após um ataque palestino com bomba ao lado de uma parada de ônibus em Jerusalém.

De fato, não é de agora que temos criticado a Reuters por não chamar o terrorismo pelo seu nome. Mas isso não é tudo. No decorrer dos anos, destacamos artigos, títulos e fotos tendenciosas da Reuters, aém de inúmeras transgressões.

Agora, um estudo acadêmico publicado na Journal of Applied Business Research chegou à conclusão de que a cobertura do conflito no Oriente Médio, através da Reuters, está sistematicamente contaminada pela propaganda e pelas influências aos seus leitores favoravelmente do lado palestino e dos Estados árabes, e contra Israel. Confira a publicação da PR Web a respeito do estudo realizado:

O investigador Henry Silverman, da Roosevelt University, analizou uma amostra de 50 artigos tendenciosos publicados nos sites da Reuters.com devido ao uso de técnicas de propaganda clássica, falácias lógicas e violações do Manual de Jornalismo da Reuters - baseado em princípios éticos para os jornalistas da companhia. Através dos artigos, mais de 1.100 casos de propaganda, mentiras e violações ao manual em 41 categorias foram identificados e classificados.

Na segunda parte do estudo, um grupo de 33 estudantes universitários foram entrevistados antes e depois de ler os artigos, para avaliar suas atitudes e a motivação para apoiar uma ou outra parte no conflito do Oriente Médio, quer dizer, palestinos/árabes ou israelenses. O estudo descobriu que, em média, o sentimento mudou significativamente depois das leituras favoráveis aos árabes e que essa mudança foi associada às técnicas particulares de propaganda e falácias ideológicas que aparecem nas histórias.

"Os governos têm utilizado a propaganda para estimular o apoio popular em tempos de guerra e para demonizar os inimigos", disse Silverman. "A Reuters está adotando essas mesmas técnicas para, de forma oculta, moldar as percepções da audência e a opinião, em violação do seu estatuto". Silverman destaca que isso é especialmente preocupante, já que "a agência de notícias se apresenta como um modelo de informação precisa e imparcial, e suas histórias são lidas por milhões de pessoas que querem acreditar que estão recebendo os fatos objetivos".

Não nos surpreendemos com essas descobertas e estamos à espera de uma resposta interessada da Reuters. Depois de tudo, não são nossas normas que a Reuters está violando, mas seu próprio código jornalístico.

A Reuters opera em mais de 200 cidades em 94 países, em 20 idiomas, e Reuters opera en más de 200 ciudades en 94 países en 20 idiomas, e é utilizada por muitos meios de comunicação de notícias internacionais. Uma organização como esta estar produzindo propaganda anti-Israel em escala global é extremamente sério.

Fonte: Reporte Honesto
Tradução: Jônatha Bittencourt

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