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| Uma maioria esmagadora conquistada pelas forças islamitas. |
O PLJ conquistou 36,6% dos votos na lista partidária, seguido pela formação salafista (fundamentalistas islâmicos) Al-Nur, com 24,3%, e os liberais do Bloco Egípcio, com 13,3%.
O presidente da Comissão Suprema Eleitoral, Abdelmoaiz Ibrahim, anunciou que a porcentagem da participação alcançou 59,1%, corrigindo as estatísticas que haviam sido fornecidas anteriormente.
No total, foram emitidos 10,3 milhões de votos, dos quais mais de 600.000 foram considerados nulos, num total de 17,5 milhões de eleitores chamados às urnas nessa primeira fase, onde há votação para escolher a Câmara Baixa em nove das 27 províncias do país, dentre elas Cairo e Alexandria.
Atrás dos três primeiros partidos, estão o conservador Wafd, o partido mais antigo do Egito, com 7,1%, o islamita moderado Al-Wasat, com 4,3%, e o esquerdista A Revolução Continua, com 3,5%.
Os resultados anunciados por Ibrahim reafirmam a maioria esmagadora conquistada pelas forças islamitas, com mais de 60% dos votos, enquanto os números da Irmandade Muçulmana caem e uma porcentagem ainda maior é dada aos salafistas.
A Junta Eleitoral recebeu duras críticas pela má organização dos comícios, que propiciaram numerosas irregularidades que chegaram ao ponto de obrigar a anulação da votação num distrito do Cairo, noutro de Alexandria (norte) e em dois de Asiut (sul).
Dois terços dos membros da Câmara Baixa, ou Assembleia do Povo, são escolhidos nas ditas listas partidárias, enquanto que o outro terço é escolhido por candidatos individualmente, que podem pertencer a partidos ou ser independentes.
As candidaturas individuais foram realizadas em duas etapas e nelas os candidatos da Irmandade Muçulmana também se destacaram.
Cerca de 36 das cadeiras destinadas aos candidatos individuais foram destinadas a políticos vinculados ao PLJ, anunciou o partido.
Fonte: EFE / AJN
Tradução: Jônatha Bittencourt
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