Para o Brasil, o número de violações aos Direitos Humanos poderia ter sido contrabalanceado pelos "avanços na educação". |
Com abstenção do Brasil, a Assembleia Geral da ONU aprovou nesta segunda-feira uma resolução que condena violações de direitos humanos no Irã. O documento recebeu 89 votos favoráveis, 30 contrários e 64 abstenções.
No mês passado, a resolução já havia passado pela terceira comissão da assembleia, responsável por questões sociais e humanitárias.
Na ocasião, o Brasil também se posicionou contra o texto, que julgou pouco equilibrado. Para o país, o relatório deveria ter levado em conta avanços no país, por exemplo na área de educação.
O documento aprovado pela ONU aponta um "aumento dramático" no número de execuções no Irã, além de uso de tortura, violência contra mulheres e abusos contra minorias.
Antes da aprovação, o Irã tentou bloquear os votos, mas a chamada "moção de não-ação" foi rejeitada.
Também nesta segunda-feira, a Assembleia aprovou um voto condenando as violações de direitos humanos na Coreia do Norte, horas após o anúncio da morte do líder do país, o ditador Kim Jong-il.
Os 193 países da assembleia aprovaram a condenação, que se repete ano após ano, por 123 votos a 16, com 51 abstenções. A China, aliada chave da Coreia do Norte, estava entre os países contrários à resolução.
Um texto contra as violações aos direitos humanos na Síria também foi aprovado hoje pela Assembleia por 133 votos a favor, 11 contra e 43 abstenções. O embaixador sírio na ONU disse que a resolução é parte de um complô "diabólico" contra seu país.
A Assembleia também pediu o fim imediato da violência no país.
Por Verena Fornetti / Folha.com
Por Verena Fornetti / Folha.com
0 comentário(s):
Postar um comentário
Deixe aqui o seu comentário.