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domingo, 6 de novembro de 2011

Irã: pronto para guerra com Israel

O chanceler do Irã, Ali Akbar Salehi, afirmou na sexta-feira que o seu país está "preparado" para o conflito bélico contra Israel, mas advertiu que Tel-Aviv e os Estados Unidos "devem pensar duas vezes" antes de ingressar numa "rota de colisão" com Teerã.

"Escutamos essas ameaças de Israel durante oito anos. Nossa nação é uma nação unida. Essas ameaças não são novas para nós", disse Salehi, em resposta às notícias de que Tel-Aviv planeja um ataque militar contra a república islâmica.

Sobre o mesmo tema, o general Hasan Firuzabadi, destacou que os "Estados Unidos e o regime sionista sabem que, se o fizerem, sofrerão perdas enormes".

Enquanto isso, o Comando de Defesa Civil do Exército israelense realizou manobras em várias cidades, onde simularam um ataque com foguetes em centros urbanos.

Na manhã de quinta-feira, as sirenes antiaéreas soaram em Tel-Aviv, como parte de uma simulação que estava previso há meses.

Por sua vez, o secretário-geral da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, conclamou o Irã para deter seu programa de enriquecimento de urânio e descartou qualquer possibilidade de que a Aliança participe numa agressão contra o país.

"A OTAN não tem nenhuma intenção de intervir no Irã e não está envolvida como aliança na questão iraniana", destacou Rasmussen ao responder uma pergunta na coletiva de imprensa sobre os supostos planos estadunidenses e britânicos de lançarem uma ofensiva.

Ontem, o governo britânico reiterou sua posição sobre o programa nuclear iraniano, ao afirmar que aposta por "uma solução negociada" com o regime de Teerã, mas sem descartar "outras opções".

Por outro lado, o Irã evitou responder várias perguntas diante da Comissão de Direitos Humanos das ONU, disseram membros da organização na sexta-feira."Em algumas das perguntas, ficavam com vergonha e não respondia, ainda mais sobre quando levantei o tema da pena de morte, que sequer responderam", disse Christine Chanet, integrante da comissão, numa conferência de imprensa. Chanet tampouco obteve respostas sobre o uso de apedrejamento na República Islâmica do Irã.

Fonte: El Universal
Tradução: Jônatha Bittencourt

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