Uma crescente determinação europeia em endurecer as sanções contra o Irã. |
Nesta semana, o ministério das Relações Exteriores da França sugeriu pela primeira vez que um novo pacote de sanções econômicas seja dirigido ao setor petroleiro do Irã e que sejam tomadas em conjunto, por toda a União Europeia, deixando de comprar o seu petróleo.
A França importou 20.000 barris por dia de petróleo não-refinado iraniano no primeiro semestre de 2011, segundo dados do governo norte-americano. Os países da UE representaram 18% das vendas do produto iraniano neste período, segundo a Administração de Informação Energética dos Estados Unidos.
Os comentários franceses provocaram uma onda de respostas em toda Europa, o que sugere uma crescente determinação em endurecer as sanções - um tema que provavelmente será o centro da reunião de chanceleres da UE no dia 1º de dezembro. O comissário da União Europeia para energia disse que a proibição das importações de petróleo iraniano não seria um problema para a segurança energética da União.
A Itália acredita que as sanções devem ser asfixiantes contra o Irã, e está tratando de persuadir suas companhias a deixarem de comprar petróleo iraniano, disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Itália.
A nação italiana compra do Irã cerca de 13% das suas necessidades de petróleo não-refinado, o que equivale a mais de 10 milhões de toneladas por ano (aproximadamente 200.000 barris por dia).
"Estamos profundamente convencidos de que temos que reforçar a pressão das sanções ao Irã e estamos dispostos a discutir as sanções com os nossos sócios", disse o porta-voz da chancelaria, Maurizio Massari.
"Estamos aplicando a persuasão moral em nossas empresas para diversificar suas fontes de importação de petróleo", acrescentou.
Fonte: Israel en 360º
Tradução: Jônatha Bittencourt
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