Nestes dias, o Fatah e o Hamas estão se reunindo no Egito a fim de chegarem a um acordo sobre o que, supostamente, eles já entraram em acordo em maio e estabelecerem um governo de unidade. Ninguém sabe se isso terá sucesso desta vez, mas as chances de um verdadeiro acordo de unidade são pequenas. Eles podem chegar a um compromisso e, até mesmo (provavelmente depois de meses de discussões), conseguir estabelecer alguma forma de governo conjunto, mas as diferenças e a animosidade entre os dois partidos são muito substanciais para darem lugar a uma unidade real.
Este movimento de unidade vem na esteira da proposta da Autoridade Palestina (AP) por um reconhecimento estatal nas Nações Unidas e na aceitação como Estado-membro por parte da UNESCO. O impulso para a soberania estatal ainda está em curso, e a AP está só esperando a próxima oportunidade de voltar a trazê-lo para a ONU. Abbas aparentemente acredita que um acordo de unidade com o Hamas irá remover um obstáculo frequentemente usado para negar a soberania da AP; eles não controlam todo o território que reivindicam como seu Estado – o Hamas governa em Gaza.
No entanto, o Hamas é designado como uma organização terrorista tanto pela União Europeia como pelos EUA. A razão para isso é simples: o Hamas é uma organização terrorista (há aqueles que parecem duvidar disso)! O alvo do Hamas: mutilar e matar civis de uma forma permanente com a intenção de alcançar objetivos políticos. Essa é a definição de terrorismo.
Se um possível futuro governo de unidade entre Hamas e Fatah conseguir ganhar o status de soberania da AP na ONU, ou se isto for mesmo considerado seriamente, o que impede a Al Qaeda de se candidatar também?
Fonte: Word of Life Israel
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