"Ninguém com compaixão no coração teria tomado essa decisão..." |
Dois oficiais da polícia israelense, Baruch Peretz e Asaf Yekutieli, foram condenados por homicídio negligente após abandonarem um palestino gravemente ferido em um buraco. Pouco depois ele veio a morrer.
Para Haim Lirán, juiz que julgou o caso e rejeitou todos os argumentos de defesa, condenando os policiais por um delito que tem pena máxima de três anos de prisão, “nenhuma pessoa com olhos no rosto e compaixão no coração teria tomado a decisão que eles tomaram”.
Os fatos ocorreram em junho de 2008, depois que o palestino Omar Abu Yariban ficou gravemente ferido num acidente com um carro que havia roubado em Israel.
A vítima foi transferida para um centro médico israelense, onde permaneceu por duas semanas. Mesmo ferido, doente e em estado de confusão, foi entregue para a polícia, que o levou para um centro médico do serviço prisional israelense. Por falta de espaço, o serviço de saúde negou sua entrada.
O chefe da estação de polícia do local, Baruch Peretz, ordenou a Asaf Yekutieli, seu subordinado, que abandonasse o detido numa estrada próxima à prisão de Ofer. Dois dias depois, o palestino foi encontrado morto.
A justiça israelense afirma com muita dureza que casos como este são totalmente repudiáveis e merecedores de punição.
Por Jônatha Bittencourt / Gospel+
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