Khaled Abu Toameh é jornalista, palestrante e cineasta árabe israelense escrevendo para diversos jornais importantes em língua inglesa. Nesta semana, publicou um artigo contra os ativistas europeus que apoiam os palestinos, detonando: "ao invés de apoiar de fato as instituições palestinas, vocês apenas atacam Israel e não promovem mudança alguma." A posição de Toameh deixa bem mais claro o que significa dizer que ser anti-Israel é ser antissemita. Todos estes manifestantes poderiam ser a favor realmente dos palestinos reforçando suas instituições e empresas, pressionando os países árabes ricos a ajudar mais. Só que os europeus manifestantes não tem isso em sua agenda. Oriundos de uma esquerda caduca que vê "opressores" em quem é apoiado pelos EUA e adjetiva como "oprimidos", quem não é.
Se Israel é apoiado pelos EUA, então é opressor. Aos manifestantes ocidentais pró-palestinos não interessa que 70% de toda a verba a UNRWA (Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados Palestinos) é americana, não interessa a ajuda direta americana aos palestinos, não interessam os 6 bilhões de dólares por ano que os EUA enfiam no Egito, não interessa o que o Hamas faz na Faixa de Gaza contra os palestinos da Fatah e contra os cristãos e também contra o processo de paz. A opção dos manifestantes ocidentais é atacar e confrontar Israel, pura e simplesmente. Se um dia, resolverem fazer algo diretamente pelos palestinos talvez as coisas mudem, para melhor.
Fonte: Menorah
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