A coalizão formada pelos partidos Likud e Kadima tem como pauta a "paz com responsabilidade". |
"O novo governo de unidade deverá suspender toda a atividade dos assentamentos nas terras ocupadas se quiser a paz", declarou hoje um funcionário palestino.
"Este é o momento propício para que o governo israelense alcance a paz com o povo palestino ao aceitar imediatamente os requerimentos do processo de paz", disse o porta-voz do presidente da Autoridade Palestina Mahmoud Abbas, Nabil Abu Rudeineh.
"Isso demanda uma suspensão imediata das atividades nos assentamentos de todos os territórios palestinos", disse em uma declaração à agência de notícias palestina oficial Wafa.
Na última madrugada, Netanyahu, o primeiro-ministro israelense, e Mofaz, líder do maior partido de oposição, o Kadima, chegaram a um acordo surpreendente para formar um governo de unidade nacional, uma decisão tomada enquanto a Knesset (o Parlamento israelense) se preparava para se dissolver e dar lugar a eleições antecipadas, que seriam realizadas em 4 de setembro.
Falando numa coletiva de imprensa conjunta com Mofaz, Netanyahu disse que o governo de unidade teria sido formado para superar "os assuntos mais pesados que Israel tem enfrentado".
"E estamos aqui, juntos, Shaul, eu e o restante da coalizão, dizendo que abordaremos juntos quatro temas principais: a substituição justa e igualitária da Lei Tal - que exime do serviço militar os judeus religiosos ortodoxos -, um orçamento responsável, a mudança do sistema de governo e, por último, a tentativa de promover paz com responsabilidade", declarou o primeiro-ministro de Israel.
Fontes: Iton Gadol / AJN
Tradução livre: Jônatha Bittencourt
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