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terça-feira, 13 de março de 2012

Gaza nas Estrelas – Parte 3

Antes do réveillon de 2008 para 2009, fui enviado para Israel com a tarefa de cobrir conflito envolvendo os israelenses e o grupo palestino Hamas. Um dos lados reclamava do lançamento de foguetes. O outro, de assassinato de seus militantes.

Ao longo dos dias, foguetes continuavam sendo disparados contra o sul de Israel. Este mantinha uma campanha de bombardeios. No fim, as forças israelenses decidiram entrar por terra para eliminar a capacidade do Hamas e outros grupos palestinos seguirem com os ataques.

Ao todo, 1.300 palestinos e 13 israelenses (sendo oito por fogo amigo) morreram. Hoje, mais de três anos mais tarde, os dois lados estão brigando pelo mesmo motivo. Até quando? Em 2006, tivemos um conflito parecido. Talvez, tenhamos outro em 2015. Lamentável, já que todos sabem a solução – um Estado palestino na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. Os principais blocos de assentamentos ficariam com Israel, que em troca daria outras terras para os palestinos. Jerusalém seria uma municipalidade unificada. Seu lado ocidental, capital de Israel. O oriental, da Palestina, simbolicamente, porque a administração já existe em Ramallah, que está a mesma distância do Morumbi ao centro de São Paulo. Os israelenses também admitiriam que parte dos palestinos foram expulsos durante a criação do Estado. Os refugiados poderiam retornar para a Palestina. E nações como o Egito admitiriam que judeus foram forçados a sair.

Por Gustavo Chacra / Estadão

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1 comentário(s):

Anônimo disse...

esta é a falsa questão dos palestinianos. A razão é tão somente a aniquilação do estado de israel, como apregoam todos os lideres politicos e religiosos islamicos. Esta escala de violência teem a ver com a crise israel / irão, sendo os movimentos hamas e hezbolah pontas manipuladas pelos iranianos,...força israel, tem toda a legitimidade para se defender dos ataques terroristas, criminosos contra populações indefesas de israel...

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