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terça-feira, 27 de março de 2012

Não-judeus sentem o crescimento da perseguição religiosa em Israel

"Orai pelos padres de Jerusalém"
No último mês, algumas igrejas foram pichadas com as frases: “Jesus está morto” e “Morte ao cristianismo”. Muitos padres estão sendo perseguidos e insultados diariamente quando caminham pelas ruas de Jerusalém.

Atualmente há cerca de 146 mil cristãos vivendo em Israel. Mais de 90% deles não são cidadãos israelenses. Cerca de 10 mil são judeus messiânicos. A opressão realizada em Israel contra os cristãos vem principalmente dos judeus ultraortodoxos. Eles compõem uma minoria no país, mas exercem grande influência.

Se você ler alguns jornais de Israel de fevereiro, encontrará facilmente reportagens que mostram o aumento da opressão. Padres e pastores têm problemas, pois são alvos de cuspes quando estão nas ruas com suas roupas de ofício. Quando os judeus ultraortodoxos encontram os cristãos eles os insultam, cospem neles e os amaldiçoam.

Alguns padres disseram que são alvos de cuspes e humilhações há muitos anos. Não são somente as instituições cristãos que são os alvos, mas os muçulmanos e outras instituições islâmicas sofrem ataques.

Um padre armênio disse em um dos jornais: “é quase impossível passar pelo portão de Jaffa sem que alguém cuspa em você”. Cuspir contra os líderes cristãos tornou-se algo muito comum em certas partes da cidade.

Recentemente, uma igreja batista, um cemitério cristão e um monastério grego ortodoxo foram alvos de pichações. Essa igreja já foi incendiada duas vezes: em 1982 e em 2007. O pastor da igreja, Charles Kopp, declarou para um jornal: “Nós estamos extremamente machucados e preocupados”.

De acordo com o jornal Haaretz de 27 de fevereiro, o padre Pierbattista Pizzabella, custódio da Terra Santa e também líder da Ordem Franciscana em Israel escreveu para o governo do país em resposta aos ataques e ações que estavam sendo realizadas contra os cristãos.

“Infelizmente durante anos nós temos aprendido a ignorar as provocações e prosseguir com nossas vidas. Mas parece que nós atravessamos a linha e não podemos mais ficar em silêncio. Essas pichações estão aterrorizando os cristãos do país, especialmente os de Jerusalém, pois ferem os sentimentos de todos os cristãos israelenses”, disse o padre, que ainda solicitou ao governo que tome medidas contra essas ações.

Na última semana de fevereiro, um grupo de judeus ultraortodoxos atacou brutalmente uma senhora de 70 anos de idade em sua casa em Jerusalém. De acordo com a polícia os agressores aparentemente achavam que ela era uma missionária cristã. A mulher recebeu cuidados médicos em um hospital e teve seu tornozelo quebrado, além de ferimentos na mão, no rosto e hemorragia interna.

Recentemente falamos com o pastor de um grupo de 20 judeus messiânicos. Ele disse que no passado sofreu vários ataques, mas recentemente não enfrenta nenhum problema. “Nós temos visto vários judeus se entregarem a Cristo desde que iniciamos o nosso trabalho aqui”, disse ele sorrindo. “Eu tenho orado há muito tempo para que as pessoas estejam dispostas a aceitar Jesus”.

Fonte: Portas Abertas

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