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sexta-feira, 16 de março de 2012

Os fatos estão aí - para todos interpretarem

A morte de quatro civis nos ataques israelenses em Gaza nos últimos dias é trágica e vai sem dúvida ser investigada pelas autoridades israelenses. A sociedade israelense não assume levianamente a morte de inocentes, sejam eles árabes palestinos ou israelenses. O fato de 22 das 26 causalidades serem terroristas é, porém, notável, ainda mais numa área que é tão povoada. Isto revela, para longe de qualquer dúvida, que Israel está indo a extremos para evitar causalidades civis. O número baixo de causalidades no lado israelense também é um testemunho do investimento de Israel em salvar vidas humanas.

Há no entanto uma tendência infeliz entre muitas outras a usar números para se decidir o culpado: se mais árabes palestinos são mortos do que os israelenses, então Israel é culpado e todos os ataques a ela são justificados. Mas os números em si e por si não dizem nada sobre a culpa, nem dizem nada sobre as intenções.

Há mortes que são legitimadas em um contexto de guerra e outras que não são. É também possível matar alguém sem a intenção de o fazer - e é possível não conseguir matar alguém apesar de se tentar desesperadamente o fazer. Intenções são cruciais para entender este conflito, mas são mais difíceis de medir do que os foguetes e corpos. Mas até mesmo os fatos crus e estatísticas precisam ser interpretados – nem sempre eles “falam por si mesmos”.

Quando os números acima são colocadas em seu contexto e avaliados, eles dizem muito sobre as intenções, e o que revelam é notável. Assim como, obviamente, de que não seja testemunha de quaisquer boas intenções do lado dos terroristas o fato de nenhum israelense ter sido morto pelos foguetes, também 26 pessoas mortas por Israel não provam quaisquer más intenções do lado israelense. Na verdade, o oposto é verdadeiro em ambos os casos. Fatos, honestidade e um pouco de atividade intelectual – isto faz um bom caso para Israel.

Fonte: Word of Life Israel

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