Foto: AP |
Milhares de jordanianos se uniram à cidade Karama, da Jordânia, próxima à fronteira com Israel, numa marcha para expressar seu apoio ao suposto "direito de retorno" dos refugiados palestinos, um slogan popularizado pela narrativa palestina que carece de qualquer base jurídica.
Essa manifestação foi organizada pelo principal partido da oposição, o Fronte de Ação Islâmico (FAI), motivado pelo 63º aniversário da "Nakba" (clique aqui para entender a situação), significando "tragédia", como os árabes denominam a criação do Estado de Israel em 1948.
Na marcha, participaram membros de mais de 150 grupos, incluindo sindicatos e organizações civis, informaram os organizadores.
Os participantes da marcha fizeram pipas que cruzaram o território israelense com slogans favoráveis à reconquista das "terras palestinas", afirmaram testemunhas. As autoridades jordanianas tomaram medidas radicais de segurança para impedir que os manifestantes cruzassem a fronteira com Israel.
O tratado de paz assinado em 1994, entre Jordânia e Israel, previne de qualquer atividade hostil ao Estado judeu partindo do território jordaniano.
O FAI, braço político da Irmandade Muçulmana jordaniana, descarta reconhecer a existência de Israel e tem tratado de fazer fracassar o acordo de paz.
Uma marcha semelhante está sendo organizada no Egito, o outro país árabe que mantém relações diplomáticas com Israel. Da praça cairota de Tahrir, onde se reunirão dezenas de milhares de pessoas, sairão ônibus em direção à Faixa de Gaza.
Tradução: Jônatha Bittencourt
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