"O governo está obrigado a construir em Jerusalém, que é o coração da nação", declarou Netanyahu. |
O governo aprovou hoje (29) um plano para fortalecer a presença judia em Jerusalém, em homenagem ao 44º aniversário da "reunificação" da cidade, após a Guerra dos Seis Dias em 1967.
O Executivo do Primeiro-Ministro, Benjamin Netanyahu, tomou a decisão numa reunião especial do Conselho de Ministros, celebrada no Museu da Torre de David, na cidade antiga de Jerusalém.
"O governo e a nação estão comprometidos com Jerusalém, que é um dos pilares da unidade do povo de Israel", disse Netanyahu. "Estive analisando essa questão antes dos membros do Knesset e antes do Congresso norte-americano. Mesmo nos Estados Unidos, eles perceberam que estávamos falando sobre posse inalienável de Israel. É importante que o mundo saiba que nós estamos comprometidos a Jerusalém, permanecemos firmes e estendemos nossa mão aos vizinhos. Eu acredito que hoje eles precisam se tornar mais conscientes disso".
"Nos últimos 44 anos, a cidade permaneceu unificada e temos regressado à terra dos nossos antepassados", disse Netanyahu, "desde então, Jerusalém floresceu, tanto dentro como fora da cidade. Hoje nós fortalecemos Jerusalém. O governo irá tomar decisões que superam NIS 400 milhões (aproximadamente US$115 milhões), dedicados aos fundos de educação, ao reforço de patrimônios importantes, biotecnologia e outras coisas mais".
O plano conta com aproximadamente NIS 145,5 milhões (cerca de US$ 42 milhões) destinados ao investimento no turismo em Jerusalém; NIS 71,4 milhões (cerca de US$ 20,5 milhões) para melhorar a posição da cidade como centro de pesquisa biotecnológica e de desenvolvimento; 70,5 milhões de NIS (cerca de US$ 20 milhões) serão investidos no desenvolvimento econômico da cidade.
Além do Plano Marom, o Ministério do Turismo deverá destinar outros NIS 75 milhões (US$ 21,5 milhões) para impulsionar a construção de hotéis em Jerusalém.
Netanyahu aproveitou a reunião de seu gabinete para agradecer pelo "apoio" que obteve na última terça-feira, no Congresso norte-americano, sobre a questão de Jerusalém.
"O mundo sabe que a nação de Israel e os nossos amigos são leais a Jerusalém e ao seu legado", destacou.
Em declarações no Capitólio, Netanyahu destacou que Jerusalém seguirá sendo a capital única e indivisível do povo judeu, descartando as aspirações palestinas de terem a parte leste da cidade, como capital de um futuro Estado palestino independente.
"O governo está obrigado a construir em Jerusalém, que é o coração da nação", reiterou Netanyahu, sem especificar em que parte da cidade serão levadas adiante as construções.
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