O líder do Hamas no exílio, Khaled Mashaal, deu nesta terça-feira o prazo de um ano para que o governo de Israel reconheça um Estado palestino independente nas fronteiras de 1967, com Jerusalém como sua capital, informou a agência de notícias palestina Maan.
No entanto, esclareceu que, caso o reconhecimento não ocorra, não haverá, necessariamente, um conflito armado, embora haja intensificação da resistência palestina.
O líder do Hamas fez esta declaração numa reunião com jovens ativistas que se manifestaram contra o ex-presidente egípcio Hosni Mubarak na recente revolta popular.
Mashaal disse ao jornal The Wall Street General (Cairo, Egito), que Hamas e Fatah haviam discutido sobre a melhor maneira de resistir Israel, incluindo um eventual conflito armado - que seria coordenado por ambas facções.
Por outro lado, a Al-Jazeera citou um alto funcionário do Hamas, que afirmou que negociar com "Peres ou com a entidade sionista" não faz parte da estratégia do grupo, já que as próprias tentativas de diálogo "são uma perda de tempo".
Via: Iton Gadol
Tradução: Jônatha Bittencourt
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