Os organizadores da primeira "marcha do retorno" a Israel, realizada no dia 15 de maio, convocaram uma segunda no dia 5 de junho, tendo como motivo o aniversário da Guerra dos Seis Dias de 1967. Num comunicado, o comitê exorta os palestinos no exterior a entrarem massivamente nos aeroportos israelenses e os refugiados palestinos no Oriente Médio a se concentrarem nas fronteiras do Estado judeu.
"A marcha do 'Dia de Nakba' não foi um evento de um dia..." |
"A marcha do 'Dia de Nakba' (15 de maio) não foi um evento de um dia, mas uma nova fase na histórica luta palestina", destaca o aviso que alegam ter causado "vergonha e confusão" em Israel devido à primeira intentona.
As marchas prosseguirão "até que os refugiados possam regressar a Haifa, Yafa e Ashkelon e a outras cidades onde viviam até 1948", antes de terem fugido ou sido expulsos como consequência da guerra que os palestinos e os países árabes declararam para exterminar o Estado de Israel, e que após a derrota esmagadora reescreveram, recentemente, a história, qualificando o ocorrido como uma "Nakba" ("catástrofe" ou "desastre" em árabe).
O Exército de Defesa de Israel está se preparando para evitar uma nova tentativa de entrada massiva e já declarou "zona militar fechada" à parte sul das Colinas de Golã.
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