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terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Irã aumenta repressão a dissidentes antes das eleições

A repressão visa a mídia eletrônica, vista pelas autoridades
iranianas como uma das principais ameaças.
O Irã teve uma "dramática escalada" na repressão contra dissidentes com a aproximação das eleições parlamentares desta semana, prendendo advogados, estudantes e jornalistas e mirando os meios de comunicação eletrônicos, afirmou o grupo de Direitos Humanos Anistia Internacional, na terça-feira.

"Nos dias de hoje, no Irã, você se coloca em risco caso faça qualquer coisa que está fora dos cada vez mais restritos limites que as autoridades acreditam ser socialmente e politicamente aceitáveis", afirmou a especialista em Oriente Médio da Anistia Internacional, Ann Harrison.

Israel não avisará os Estados Unidos antes de atacar o Irã

Washington: um ataque de Israel só atrasará
temporariamente o programa nuclear iraniano.
Oficiais do alto escalão israelense disseram que não avisarão os Estados Unidos se decidirem lançar um ataque preventivo contra as instalações nucleares do Irã, aponta uma fonte da inteligência estadunidense familiarizada com as discussões de alto nível, citada pelo jornal Yediot Aharonot.

Essa mensagem foi transmitida no ápice de uma série de conversas privadas entre altos funcionários, e refletem o tom de tensão dos encontros que se estão para ser realizados nos próximos dias na Casa Branca e no Capitólio.

ONU: direitos humanos exigem cessar-fogo imediato na Síria

A repressão aos protestos pelo regime de Assad
deixou mais de 7.600 mortos em 11 meses.
A Alta Comissária das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Navi Pillay, exigiu nesta terça-feira no Conselho dos Direitos Humanos da ONU um "cessar-fogo humanitário imediato" na Síria para acabar com a violência e permitir a ajuda à população.

"Tem que acontecer um cessar-fogo humanitário imediato para acabar com os combates e os bombardeios", declarou Navi Pillay durante um debate urgente sobre a Síria com os 47 Estados membros do Conselho.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Sírios votam em referendo sobre nova Constituição

Os sírios começaram a votar no referendo sobre a nova Constituição, que abre o país ao pluripartidarismo após cinco décadas de ditadura do partido Baath do presidente Bashar al-Assad.

Mais de 14 milhões de eleitores estão convocados a votar nesse plebiscito, boicotado pela oposição.

A opositora Comissão Geral da Revolução Síria denunciou que a violência continua no bairro de Bab Amro e em outros distritos no reduto de Homs, centro do país, onde as forças governamentais prosseguem seus bombardeios.

A redação de uma nova Constituição era uma das principais demandas no início do levante popular contra o regime em março passado, mas a sangrenta repressão levou os opositores a exigir a renúncia do presidente.

O projeto da Constituição, elaborado por uma comissão designada por Al-Assad, acaba com o monopólio do partido governante Baath, que dirige a Síria desde 1963; abre as portas para o pluripartidarismo; e põe limites ao mandato do presidente, de sete anos e renovável apenas uma vez.

Segundo o texto, a Síria é um "Estado democrático e civil" no qual são respeitadas "todas as religiões", mas o Islã é a confissão de fé do presidente e a fonte principal da legislação é a jurisprudência muçulmana.

Fonte: EFE / Aurora
Tradução: Jônatha Bittencourt

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

O período da Aelia Capitolina influenciou Jerusalém mais do que o imaginado

As ruas dessa cidade imperial e pagã deixaram o
esqueleto estrutural da atual Jerusalém.
O período da Aelia Capitolina na história de Jerusalém não é o de maior apelo para a arqueologia israelense investigar. A Aelia Capitolina é a própria personificação da derrota e destruição - uma lembrança da humilhação da destruição do Segundo Templo, que ergueu um templo pagão em seu lugar. A Aelia Capitolina foi criada para substituir Jerusalém pelo imperador romano Adriano entre 130 e 140 d.C.. Após a revolta de Bar Kochba de 135 d.C., os judeus foram proibidos de entrar na cidade. Seus habitantes mais importantes eram os soldados da 10ª Legião, que permaneceriam acampados em Jerusalém por 200 anos.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Diferenças Respeitadas: Judeus rezam numa mesquita em Nova York

"Temos que querer bem os nossos irmãos.
Quem diz o contrário não segue o Corão."
"Os vizinhos judeus do Bronx ficaram sem um lugar de culto e sem dinheiro para alugar um lugar, e os vizinhos muçulmanos tinham espaço de sobra", explicou Patricia Tomasulo, católica praticante e neta de italianos, que conseguiu que o Centro Cultural Islâmico dos Estados Unidos abrigasse uma sinagoga ultraortodoxa.

A sinagoga Beit Menachem se encontra na planta baixa do Centro Cultural Islâmico e compartilha a fachada com a escola islâmica e a creche Barack Hussein Obama. A mesquita ocupa todo o primeiro piso, justamente acima do templo judeu.

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Cessar-Fogo na fronteira com a Faixa Gaza




Espero ter esclarecido com esse vídeo a proximidade entre as cidades, algo que me surpreendeu profundamente. E peço desculpa caso não ouçam alguma parte do vídeo, porque o vento estava muito forte. A explicação de morrerem mais palestinos que israelenses: a maioria das tentativas dos grupos terroristas são frustadas devida à tecnologia de defesa israelense e à falta de tecnologia do outro lado. Todavia, se cada tentativa foguete do Hamas atingisse seu objetivo o número de vítimas do lado de Israel seria bem maior que do lado palestino.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Holocausto Nunca Mais - Holocaust Never Again (with Subtitles)

"Se você contar uma mentira muito grande e continuar a repeti-la, as pessoas eventualmente virão a acreditar nela", Joseph Goebbels - Ministro da Propaganda de Adolf Hitler.

Os nazistas mentiram, muitos foram enganados, mas mais foram os que ficaram calados. Hoje em dia, um discurso semelhante: "ódio contra os judeus". O jogo é o mesmo, mas os jogadores são novos. Será que o mundo irá se calar novamente diante dos fatos?

"If you tell a lie big enough and keep repeating it, people will eventually come to believe it." Joseph Goebbels - Minister for Propaganda of Adolf Hitler.


The Nazis lied, many were fooled, but most were those who were silent. Today, a similar speech: "hatred of Jews". The game is the same, but the players are new. Does the world will again be silent in the face of facts?


Realização / Directed by:
Cessar-Fogo - www.cessarfogo.com

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Anonymous divulga vídeo em que declara guerra virtual a Israel e promete remover país da internet

Os hackers explicam que a guerra eletrônica
contra Israel se dará em três etapas.
Em vídeo divulgado na manhã desta sexta-feira (10), o grupo de hackerativista Anonymous declara guerra virtual ao Estado de Israel. Os hackers prometem que irão remover o país da internet.

Na declaração, o Anonymous acusa o governo de Israel de ser “criminoso, mentiroso, oligárquico, corrupto, antidemocrático e fanático”. Os ativistas consideram que o país “é indigno de existir em sua forma atual” e classifica Israel como “um império ilegítimo que carece de legitimidade e por isso precisa governar atrás de uma cortina de fraudes”.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Embaixadas estrangeiras em Israel se preparam para um possível ataque do Irã

Poderia provocar uma necessidade urgente de evacuar os
milhares de cidadãos israelenses com passaporte estrangeiro.
As embaixadas extrangeiras em Israel começaram a desenvolver planos de contingência para evacuar seus cidadãos no caso do Estado judeu se tornar vítima de um ataque com mísseis por parte do Irã.

Segundo informou na quarta-feira o jornal Yedio Aahronot, um funcionário de alto escalão em Jerusalém declarou que várias missões diplomáticas demostraram um grande interesse na preparação de diversas situações de emergência.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Hezbollah reconhece pela primeira vez que é financiado pelo Irã

Para não complicar o Irã, deixavam de mencionar o seu
apoio. "Mas hoje decidimos falar", disse Nasrallah.
O chefe do movimento xiita libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, reconheceu nesta terça-feira (07) pela primeira vez que seu movimento é financiado e equipado pelo Irã, e desmentiu que esteja envolvido em tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.

"Recebemos desde 1982 todo tipo de apoio moral, político e material da República Islâmica do Irã", afirmou Nasrallah em um discurso pela TV na ocasião do aniversário do profeta Maomé.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Refugiados Palestinos: Direitos Humanos Negados

Refugiados palestinos: um contínuo escândalo de direitos humanos. Junte-se ao apelo por um fim da cruse dos refugiados palestinos. Uma traição criada artificialmente pelos governos do Oriente Médio há mais de 60 anos.

Legendas disponíveis em português, para ativá-las clique no ícone (cc).

Produção: Free Middle East
Tradução/Legendas: Jônatha Bittencourt / CessarFogo.com

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Combatendo a Falácia no Fotojornalismo

As cenas abaixo foram fotografadas por Ruben Salvadori numa região com predominância palestina, o bairro Silwan, localizado na Cidade Velha de Jerusalém. Quanto à realidade do fotojornalismo, Ruben declara: "Cada vez mais desiludido com o fotojornalismo, tudo sobre drama, mesmo quando não há nada realmente dramático acontecendo".

"Modelando em Silwan"

Shimon Peres pode ser alvo de terroristas

Shimon Peres pode estar em perigo.
As agências de segurança de Israel têm observado o crescimento do perigo contra altos funcionários israelenses enquanto se aproxima o quarto aniversário da morte do importante terrorista do Hezbollah Imad Mughniyeh.

Segundo o jornal Yisrael Hayom, o alerta inclui a informação de que estão apontando como alvo o presidente israelense, Shimon Peres. O nível de precaução entre os guarda-costas do presidente aumentou de maneira inédita.

Netanyahu: Se Abbas implementar o acordo com o Hamas, terá abandonado o caminho da paz.

"É a paz com o Hamas ou é a paz com
Israel", declarou Netanyahu.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou hoje, segunda-feira, numa reunião da bancada parlamentar do seu partido, o Likud, que "se Abu Mazen ('nome de guerra' de Mahmoud Abbas) implementar o que assinou em Doha (Qatar), terá escolhido abandonar o caminho da paz e se unir ao Hamas sem que (este) tenha aceitado as condições mínimas da comunidade internacional: ainda continua a não reconhecer Israel e os acordos (previamente assinados), e não abandonou o terrorismo".

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Turquia critica o Irã pelo silêncio sobre a violência na Síria

"República Islâmica do Irã: disseste uma só frase
sobre o que acontece na Síria?"
O vice-primeiro-ministro turco, Bulent Arinç, criticou o Irã abertamente neste domingo, por ter mantido silêncio sobre a repressão, pelo presidente sírio Bashar al-Assad, da revolta popular contra o regime.

"Dirijo-me a ti, República Islâmica do Irã: não sei se és digna de ostentar no nome a palabra Islã, mas disseste uma só frase sobre o que acontece na Síria?", indagou Arinç, porta-voz do governo, durante uma reunião em Bursa (noroeste) do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP, islâmico moderado), no poder, citado pela agência de notícias Anatolia.

Síria: a violência fez 56 mortos neste domingo (OSDH)

O tumulto não permite vencedores: 28
civis e 28 soldados como vítimas hoje.
Cinquenta e seis pessoas morreram neste domingo, vítimas da violência na Síria, a metade delas constituída por civis, anunciou o Observatório sírios dos Direitos Humanos (OSDH), em comunicado.

Vinte e oito civis foram vítimas da violência: 23 na região de Homs (centro), dois em Daraya (subúrbio de Damasco) e três na região de Idleb (noroeste). Ao mesmo tempo, 28 soldados do exército regular morreram: 14 na região de Idleb, 7 em Houla (região de Homs), 3 em Zabadani (perto de Damasco) e 4 em Deraa (sul), segundo o OSDH, com sede em Londres.

Hezbollah ameaça atacar Israel se o Ocidente intervir na Síria

Irã e Hezbollah estão trabalhando para conservar
Assad no poder.
Um dirigente não-identificado do Hezbollah assegurou que a sua organização terrorista libanesa está preparada para atacar Israel se as potências ocidentais interferirem na Síria em favor dos manifestantes opositores e contra o regime do ditador Bashar Al-Assad, segundo uma agência de notícias palestina citada pelo diário israelense The Jerusalem Post.

Com o objetivo de desviar a atenção da Síria e de evitar a queda de Assad, o Hezbollah - que contaria com mais de 30.000 mísseis - estaria disposto a pagar o "preço" de entrar em guerra contra o Exército de Israel.

"A opção militar contra o Irã é real e está pronta para ser usada"

"Mais tarde pode ser tarde demais..."
Ehud Barak, ministro da Defesa de Israel, foi rigoroso quanto à problemática do plano nuclear do Irã. Ele assegurou que se as sanções impostas contra o regime teocrático "fracassarem", Israel estaria preparado para uma ação militar.

Barak foi um dos líderes do governo que participou da conferência de Herzliya, uma das mais importantes em Israel, e esclareceu que "se as sanções não alcançam seu objetivo de deter o programa militar nuclear, será necessário considerar uma intervenção".

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Israel exclui 70 assentamentos da lista de prioridade nacional

Netanyahu afirmou que a aprovação inicial da lista
havia sido um equívoco.
O governo de Israel decidiu excluir 70 assentamentos da Cisjordânia da lista de zonas de prioridade nacional. Trata-se dos povos de Israel que receberiam subsídios e benefícios para promover a economia das suas comunidades, tornando-as mais atrativas para os novos residentes e investidores.

No domingo passado, o governo votou a favor de uma versão atualizada da lista, que inclui os 70 assentamentos.

Um dia depois, foi proposta a exclusão das cidades do mapa de prioridades que se encontram além da Linha Verde. Fontes governamentais acreditam que o primeiro-ministri Benjamin Netanyahu estaria preocupado de que os assentamentos incluídos na lista prejudicassem os últimos esforços para reiniciar as conversações de paz com os palestinos.

Soldado israelense "esquecido" é devolvido pelos palestinos

O Exército israelense "esqueceu" um soldado durante uma operação na região de Ramallah, no território ocupado da Cisjordânia, e conseguiu recuperá-lo graças aos palestinos, segundo a imprensa de Israel. As forças israelenses entraram na quarta-feira a bordo de um comboio em um vilarejo ao norte de Ramallah. Na saída deixaram um militar no local. De acordo com a imprensa, os palestinos da localidade cercaram o oficial e o tranquilizaram, antes de acompanhá-lo até um posto militar israelense, onde se reuniu com os soldados de sua unidade que haviam sido advertidos sobre o incidente. O Exército israelense abriu uma investigação sobre o episódio.

Fonte: Rua Judaica

ALERTAS PARA TROPAS NO GOLFO PÉRSICO

As movimentações das tropas
começaram...
Os EUA e os seus aliados começaram a deslocar tropas para a região do golfo Pérsico, comunica a mídia israelense. As tropas estão chegando à base aérea militar dos EUA, situada na ilha de Masirah, de Omã, ao sul do estreito de Ormuz. Cerca de 10.000 militares americanos atualmente estão em Israel para os testes do sistema de defesa antimíssil deste país.

Soldados das Forças Marítimas e Aéreas e tropas especiais do Reino Unido e da França continuam chegando à Arábia Saudita e aos Emirados Árabes Unidos. A Arábia Saudita já deslocou uma parte das suas forças terrestres para as regiões de exploração petrolífera ao leste do país.

Arábia Saudita permitirá que mulheres vão ao estádio, mas somente dentro de "cabines privadas"

Um jornal saudita que é órgão oficial do governo relata que, pela primeira vez naquele país muçulmano conservador, as mulheres terão permissão para assistir jogos de futebol num novo estádio que está sendo construído no país.

Crianças são torturadas por forças da Síria, diz Human Rights Watch

Crianças severamente espancadas, eletrocutadas,
queimadas com cigarros e suspensas no ar por horas.
Crianças com até 13 anos são um alvo particular do "excessivo" uso da violência força por forças do governo sírio que combatem manifestantes opositores, informou a ONG Human Rights Watch (HRW) em relatório divulgado nesta sexta-feira, 3.

Embora a Organização das Nações Unidas (ONU) diga que centenas de crianças têm sido mortas na repressão nos últimos dez meses, o grupo de direitos humanos destaca casos de crianças alvejadas em suas casas ou nas ruas, ou ainda retiradas de escolas.