"É a paz com o Hamas ou é a paz com Israel", declarou Netanyahu. |
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, declarou hoje, segunda-feira, numa reunião da bancada parlamentar do seu partido, o Likud, que "se Abu Mazen ('nome de guerra' de Mahmoud Abbas) implementar o que assinou em Doha (Qatar), terá escolhido abandonar o caminho da paz e se unir ao Hamas sem que (este) tenha aceitado as condições mínimas da comunidade internacional: ainda continua a não reconhecer Israel e os acordos (previamente assinados), e não abandonou o terrorismo".
Segundo um comunicado do seu assessor de imprensa enviado a Agência Judia de Notícias, o chefe de governo pontualizou que o "Hamas é uma organização terrorista que se esforça para destruir Israel e é apoiada pelo Irã".
De fato, "continua se armando com o objetivo de realizar um terrorismo ainda mais letal", acrescentou.
"Eu disse muitas vezes no passado que a Autoridade Palestina deve escolher entre uma aliança com o Hamas e a paz com Israel" porque o "Hamas e a paz não caminham juntos", recordou Netanyahu.
O primeiro-ministro israelense destacou que "durante as últimas décadas, Israel e integrantes da comunidade internacional fizeram grandes esforços para fazer com que o processo de paz avançasse", mas diante da assinatura de um acordo entre o presidente da Autoridade Palestina e o Hamas para formar um governo de unidade, reiterou para Abu Mazen que ele "não pode agarrar o bastão pelos dois extremos: é a paz com o Hamas ou a paz com Israel".
Fonte: AJN
Tradução: Jônatha Bittencourt
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