Netanyahu afirmou que a aprovação inicial da lista havia sido um equívoco. |
O governo de Israel decidiu excluir 70 assentamentos da Cisjordânia da lista de zonas de prioridade nacional. Trata-se dos povos de Israel que receberiam subsídios e benefícios para promover a economia das suas comunidades, tornando-as mais atrativas para os novos residentes e investidores.
No domingo passado, o governo votou a favor de uma versão atualizada da lista, que inclui os 70 assentamentos.
Um dia depois, foi proposta a exclusão das cidades do mapa de prioridades que se encontram além da Linha Verde. Fontes governamentais acreditam que o primeiro-ministri Benjamin Netanyahu estaria preocupado de que os assentamentos incluídos na lista prejudicassem os últimos esforços para reiniciar as conversações de paz com os palestinos.
Os assentamentos ainda podem solicitar incentivos, mas a decisão de conceder esses benefícios fica nas mãos do governo. Os colonos e os funcionários criticaram o governo por aprovar a medida.
Alguns funcionários afirmaram que a exclusão estava vinculada à visita do secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, a Israel.
Mesmo assim, a manobra foi interpretada como uma tentava de Netanyahu para manter seu compromisso com os Estados Unidos e a Europa de que o governo não fará nada que possa incentivar a construção de assentamentos.
"Os estadunidenses devem ter exercido pressão para reverter a decisão", disse um ministro.
O Escritório do Primeiro-Ministro se negou a revelar os nomes dos ministros que votaram a favor ou contra a medida.
Na quarta-feira, Netanyahu disse numa coletiva de imprensa conjunta com o chefe da ONU que a aprovação da lista inicial havia sido um equívoco. Netanyahu negou que tenha cedido diante da pressão internacional sobre o tema.
Fonte: Iton Gadol / AJN
Tradução: Jônatha Bittencourt
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