O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), o japonês Yukiya Amano, revelou hoje, segunda-feira (6), que a organização recebeu informações adicionais sobre as atividades que "parecem destacar a existência" de possíveis dimensões militares do programa nuclear do Irã.
"Há indícios de que algumas dessas atividades puderam ser continuadas há pouco tempo", acrescentou num discurso à junta de governo da agência, composta por 35 países.
Amano não revelou a fonte da nova informação, mas lembrou que no mês passado havia escrito ao chefe da Organização Internacional de Energia Atômica (OIEA) do Irã , Fereydoun Abbasi-Davani, "reiterando-lhe as preocupações da agência sobre a existência de possíveis dimensões militares" do programa nuclear de Teerã.
Na carta, também pediu que o Irã "facilite um rápido acesso" às instalações, equipamento, documentação e funcionários que ajudem a esclarecer as consultas da agência. Amano deixou claro que a resposta não havia sido satisfatória, o que levou a enviar uma nova carta na última sexta, "na qual reiterei os pedidos da agência ao Irã".
Fonte: Iton Gadol
Tradução: Jônatha Bittencourt
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Tem que haver responsabilidade de todos pela preservação da paz no mundo. E, nessa questão com o trato do programa nuclear iraniano; não é com ameaças, bravatas, instigações, provocações e muito menos com mendacidades que se vai resolver a questão. Pois, alguns insensatos incenciários do mundo querem incendiar a questão para criarem razões aparentes ou fictícias, e assim dissimularem o motivo real para tirarem proveitos políticos da situação - e não é por aí - a coisa tem que ser feita de modo equilibrado, e que se chegue a uma consenso comum e sempre usando do bom senso; e não com o uso da força bruta como querem determinados incendiários insanos; que pensam em resolver tudo na base da força bruta.
Seria de uma grande irresponsabilidade se ousarem de algum tipo agressão desvairada contra Irã; e o que poderia causar uma catástrofe internacional de consequências imprevisíveis.
E, acusações infundadas e sem consistência contra o Irã, não é o caminho para a preservação da paz - e, da mesma forma, não trará nenhum resultado para a cessação de hostilidades. A AIEA, que é um Órgão das Nações Unidas, tem que ter sua parcela de responsabilidade, e também tem que estar sempre a serviço da preservação da paz pelo mundo.
Entretanto, quando se trata de Israel; que parece não querer ter compromissos com a paz, e que não tem moral alguma; pois, Israel tem bombas nucleares e outras armas de extermínio em massa; além do que, esse estado não respeita e nem considera as resoluções das Nações Unidas, e muito menos considera a Comunidade Internacional e o mundo livre.
E, quando se trata de Israel não são feitas sanções ou medidas restritivas; quando Israel faz assentamentos ilegais ou medidas provocativas em territórios palestino, contrariando desse modo a comunidade internacional.
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