"...para provocar uma situação que coloca os soldados armados contra civis - uma poderosa imagem de TV." |
O último domingo, 5 de junho, marcou o início da Guerra dos Seis Dias em 1967, e, em conexão com isto, os árabes palestinos comemoraram o que eles chamam de “o Naksa”, significando “o revés”. Durante esta guerra, quando Israel foi atacado por cinco nações árabes, Israel conquistou as Colinas de Golã, Judéia e Samaria, incluindo Jerusalém Oriental, Sinai e Gaza.
Como parte de uma nova tática, também usada em 15 de maio, os árabes palestinos convocaram grandes manifestações nas fronteiras de Israel, a partir das nações vizinhas, simbolizando aquilo que eles chamam de retorno dos refugiados. Convocações também foram feitas para os árabes israelenses e também aos árabes na Judéia e Samaria para marchar em Jerusalém.
Os protestos no domingo não atraíram tão grandes multidões como os organizadores esperavam. No Líbano, os manifestantes foram impedidos pela Força Interina das Nações Unidas no Líbano (UNIFIL, em inglês) e pelo Exército Libanês ao passo que o Hamas impediu manifestações em Gaza. Apenas na fronteira com a Síria manifestantes tentaram romper a cerca da fronteira, mas foram recebidos com avisos, gás lacrimogêneo, granadas de efeito moral e no final com tiros dirigidos às partes inferiores de seus corpos. De acordo com autoridades sírias, 23 pessoas foram mortas, mas as Forças de Defesa Israelenses (IDF) duvidam muito deste numero. “Nosso disparo foi medido e cauteloso”, disse um oficial das Forças Armadas. Israel afirma que o presidente sírio, Bashar Assad, utilizou o incidente de fronteira para desviar a atenção de sua própria onda de assassinatos sobre os manifestantes anti-regime na Síria.
Comentário:
Os incidentes de domingo são apresentados como parte de uma luta contra uma potência ocupante. Os slogans e bandeiras dos manifestantes falam sobre a retomada do território ocupado bem como de um regresso dos refugiados. Eles são apresentados como uma questão moral de direitos humanos. No entanto, a campanha não é senão um grande truque de relações públicas (RP) concebido para colocar Israel em uma posição ruim. As reclamações de ocupação e os refugiados não refletem a situação real, mas elas são poderosas demonstrações. Além disso, as tentativas de infiltrar as fronteiras não têm nenhum objetivo a não ser para provocar uma situação que coloca os soldados armados contra civis - uma poderosa imagem de TV. A perda da vida de algumas pessoas é um pequeno preço a pagar, ao que parece, para ganhar o favor do mundo ocidental.
Israel fez o que cada nação deve fazer em tais casos: proteger suas fronteiras. É uma tragédia se as pessoas foram mortas como resultado deste incidente (a Cruz Vermelha não pode confirmar quaisquer números de morte). No entanto, as possíveis mortes são de responsabilidade da Síria, a qual permitiu que os manifestantes se infiltrassem na fronteira. É da responsabilidade de cada nação que o seu território não seja utilizado para atacar os países vizinhos. Mas a vida humana parece ser um produto barato no regime de Assad ultimamente.
Finalmente, a narrativa árabe palestina está se espalhando rapidamente devido a uma utilização consciente de palavras específicas. “Naksa” é uma das mais recentes. Outras palavras que carregam uma mensagem de consciência ideológica são Nakba, refugiados, ocupação, muro de separação, Al-Aqsa, Al Quds, Cisjordânia, os assentamentos, os militantes, para citar algumas. Ao usar palavras como estas, o conflito está sendo enquadrado de forma anti-israelense. Imagens anti-Israel são criadas nas mentes das pessoas, e isso leva no final a uma falta de simpatia para com o Estado judeu. Uma pessoa que se preocupa com a objetividade deve ser capaz de expor essa manipulação com palavras.
Fonte: Word of Life Israel (09/06)
Revisão: Jônatha Bittencourt
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