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quinta-feira, 16 de junho de 2011

Israel se prepara para deter integrantes da flotilha a Gaza

"Os próximos barcos poderão transportar armas para os
grupos terroristas [...], assim como tentaram no passado."
O Serviço de Prisões Israelense (SPI) se prepara para receber mais de mil ativistas que anunciaram a sua participação na próxima Flotilha da Liberdade, que estará rumo a Gaza no final deste mês.

Seu porta-voz, Sivan Waizman, disse que a instituição "está mantendo contato e fazendo os preparativos junto ao Exército" para administrar a possível detenção de centenas de pessoas em alto mar, mas destacou que "nenhuma preparação física" nas prisões está sendo realizada.

A autoridade prisional já esvazou uma ala do centro de detenção Ohalei Keidar (ao norte da cidade de Beer Sheva) e está trabalhando para preparar um espaço na prisão de Sharonim (ao sudoeste de Gaza), com o objetivo de acolher os ativistas que, previsivelmente, serão detidos.

Os oficiais da Marinha também estão se preparando para abordar os 15 barcos ocupados pelos diversos grupos pró-palestinos que anunciaram a nova tentativa de romper o bloqueio marítimo a Gaza. Várias unidades de elite, como a de Shayetet e outras forças especiais, simularam uma abordagem na qual trabalharam com diversas possibilidades: desde ativistas resistindo pacificamente até barcos ocupados por mercenários armados.

A Marinha recebeu ordens do Governo para que não permita que os barcos violem o bloqueio marítimo e cheguem à faixa palestina, destacando que, se houver permissão para o rompimento do bloqueio, os próximos barcos poderão transportar armas para os grupos terroristas - como o Hamas e outros que controlam esse território -, assim como tentaram no passado.

As organizações de vários países que motivam a denominada "Flotilha da Liberdade" asseguram que ela será formada por 15 barcos que partirão para Gaza desde os portos do Mediterrâneo e que levarão a bordo doutores, professores, artistas e ativistas de aproximadamente 50 países.

Da iniciativa, participam ONGs e movimentos sociais de países como Turquia, Grécia, Suécia, Holanda, Estados Unidos, Canadá, Bélgica, Alemanha, Suíça e Espanha.

Fonte: EFE e Aurora
Tradução: Jônatha Bittencourt

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