Ao início da manhã, os tanques irromperam pela cidade de Hama. A ofensiva contra os rebeldes sírios assumiu um grau de destruição inédito desde a revolta em Março. Contam-se cerca de uma centena de mortos e o balanço pode aumentar drasticamente porque aos hospitais falta-lhes recursos médicos.
O regime do presidente Bashar Al-Assad não ficou apenas em Hama. Várias cidades foram invadidas pelos militares. Só em Deir Al-Zor registam-se 19 mortos, mais uma dezena em outros locais.
O Observatório dos Direitos Humanos denuncia uma ação coordenada para aniquilar as bases dos insurgentes, antes do Ramadã, que começa nesta segunda-feira.
Hama simboliza a oposição a Bashar Al-Assad. As tropas cortaram o abastecimento de eletricidade e água em vários bairros. Os órgãos oficiais garantem que o ataque é uma resposta à atividade dos insurgentes, que teriam levantado barreiras na cidade e incendiado esquadras de polícia.
Fonte: Euronews
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