"O problema não é a guerra em si, mas a agressão." |
Assista abaixo, na íntegra, ao Programa Roda Viva com Amos Oz, escritor, romancista e jornalista israelense, co-fundador do movimento Paz Agora. Amoz é conhecido no mundo inteiro pela defesa da paz e da coexistência entre dois Estados - um israelense e outro palestino.
O entrevistado do programa já esteve duas vezes no campo de batalha - na Guerra dos Seis Dias (1967) e na Guerra de Yom Kippur (1973) -, no entanto, acredita que o conflito não tem solução militar. Para ele, a paz virá por meio de concessões mútuas e dolorosas, como em um divórcio litigioso.
"Um pacifista acredita que a guerra é o pior dos males e que deve ser evitada a todo custo. Um peacenik, como eu, sustenta que o pior dos males é a agressão. E, por vezes, a agressão tem de ser repelida pela força. Estive nos campos de batalha duas vezes, em 1967 e 1973, ocasiões em que os países árabes tentaram destruir Israel. Se esse cenário se repetir eu vou lutar novamente. Mas me recusarei a lutar por lugares sagrados, ou por assentamentos ou recursos naturais; ou por mais território", declara Amos Oz.
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