Os árabes palestinos na Judéia e Samaria (Cisjordânia) e árabes israelenses mostram sinais crescentes de querer manter suas distâncias uns dos outros e manter diferentes narrativas sobre a história do conflito, de acordo com um novo estudo realizado pela Universidade Ben-Gurion. Entre alguns dos resultados que os investigadores acharam mais notáveis, 60% dos árabes israelenses entrevistados disseram que não gostariam que sua filha se casasse com um árabe palestino da Judéia e Samaria, enquanto 41% dos árabes palestinos dos territórios em disputa teve a mesma atitude para com suas filhas se casando com um árabe de cidadania israelense. Um total de 18% dos árabes israelenses disse que não gostaria de viver no mesmo bairro que os árabes palestinos. Igualmente surpreendente foram os seus pontos de vista sobre o resultado da Guerra de Independência de Israel de 1948, que os árabes palestinos chamam de Nakba (catástrofe). A Profa. Shifra Sagy que conduziu o estudo, disse que aqueles que permaneceram em suas aldeias e se tornaram cidadãos de Israel se referiram a eles mesmos como palestinos de 1948, enquanto que aqueles que fugiram ou foram forçados a sair e vieram morar na Faixa de Gaza ou Judeia e Samaria, como palestinos de 1967. “Há diferentes narrativas entre as pessoas de 1948 e 1967, e um grande problema é a questão de lealdade para com a terra. Nós perguntamos aos árabes de 1948 sobre sua narrativa, a qual é a de que eles foram fiéis à sua terra quando eles não a abandonaram e ficaram. As pessoas de 1967 olham para o mesmo problema, e dizem que os árabes de 1948 ficaram na sua terra, porque eles desistiram e sucumbiram à ocupação sem qualquer resistência”, Sagy disse. Cada grupo vê em grande parte sua narrativa como a legítima, acrescentou.
Fonte: Relatos de Israel (Livets Ord)
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